Entrevista exclusiva com Kimi Räikköen, da Lotus

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Depois de uma mistura de euforia e decepção no Grande Prêmio da Austrália de fórmula 1, disputado no domingo, 18 de março de 2012, a equipe Lotus se prepara agora para a segunda etapa a ser disputada em Sepang, na Malásia, entre os dias 23 e 25 de março.

Em Melbourne, o francês Romain Grosjean abandonou na terceira volta depois de um toque que acabou quebrando a suspensão dianteira, enquanto que o finlandês Kimi Räikkönen terminou a corrida em sétimo lugar.

Em entrevista, Räikkönen falou um pouco mais sobre seu retorno à F1:

P. Como se sentiu ao voltar para a Fórmula 1 após dois anos afastado?
Kimi:
Para ser honesto, não senti nenhuma diferença. Aconteceram algumas poucas mudanças nas regras, mas, no geral é muito parecido. O DRS é mais fácil de ser usado na corrida do que na prática ou qualificação, porque há apenas alguns lugares onde é possível acioná-lo, enquanto que nas sessões, todos estão preocupados em encontrar os limites e descobrir um ponto correto. Isso pode facilmente levar a um erro quando se é muito agressivo na pista.

P. Depois do GP da Austrália, você acha que o carro tem um bom potencial?
Kimi: O carro parece muito bom. Na corrida eu fiquei muito tempo preso no trânsito e por isso, não pude mostrar muito. É difícil saber o que teria acontecido se tivéssemos uma pista mais livre.

P. Durante a corrida você gritou muito no rádio sobre as bandeiras azuis. O que na verdade aconteceu?
Kimi:
 Eu só queria saber o que estava acontecendo já que insistiam em ficar mostrando bandeira azul para mim. Eu entendi que era para o carro atrás, o qual eu tinha acabado de ultrapassar, mas, persistiam mostrando por algumas voltas, então eu queria saber por que eles ainda estavam acenando para mim.

P. Depois do fim do primeiro round,  o que você está imaginando agora para a Malásia?
Kimi:
Quero melhorar ainda mais o desempenho na Malásia. Não sabemos como o carro se comportará lá, mas tem sido bom em todos os lugares até agora, por isso, espero que continue assim. Por lá é sempre quente e úmido, o que torna-se um desafio à parte, mas, temos um bom carro. Enquanto tudo correr bem na qualificação, poderemos lutar por pódios. Vamos esperar e ver o que acontece.

P. Qual a diferança básica de Sepang para Albert Park?
Kimi:
 Bem, primeiro é preciso ter um bom carro e isso, parece que temos. Esperamos ter um fim de semana melhor do que tivemos na Austrália e, sem erros. Não tem como saber como o carro vai se comportar, antes de entrar na pista, mas, como já disse, até o momento o carro tem se comportado bem. Espero que se repita na Malásia.

P. Quais são suas principais lembranças de Sepang?
Kimi: 
Malásia tem sido bom e ruim para mim. Tive corridas péssimas por lá, mas, também já ganhei três vezes no circuito, incluindo o meu primeiro Grande Prêmio e por isso está sendo bom voltar para onde tudo começou. O circuito é quente e úmido, o que o torna um desafio para os pilotos, mas, esta situação se desenhará para todos.

P. As duas retas longas no layout do circuito, significam que será uma boa faixa de ultrapassagem usando o DRS e o KERS?
Kimi:
  Eu não usei o DRS na Malásia antes, então eu não tenho certeza quanto a isso, mas, o nosso carro é bom de reta e espero que isso possa nos ajudar na corrida. Teremos que esperar para ver.

Texto: Lotus F1 Team
Tradução e adaptação: Cesar Leite / ESPORTE &CIA - BRASIL