A Operação Ágata 7 para a Copa das Confederações

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As Forças Armadas Brasileiras já estão se preparando para aquela que será a maior operação conjunta em território nacional dos últimos tempos, com o envolvimento de mais de 25 mil militares na Operação Agata 7.

O objetivo será o de patrulhar as fronteiras terrestres com mais de dez países vizinhos, durante a Copa das Confederações. Todos os comandos estão subordinados ao Ministério da Defesa que é o órgão do Governo Federal incumbido de exercer a direção superior das Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica.

Uma de suas principais tarefas é o estabelecimento de políticas ligadas à Defesa e à Segurança do País, caso da Política de Defesa Nacional (PDN), atualizada em julho de 2005. Criado em 10 de junho de 1999, pela lei complementar n° 97,2 o Ministério da Defesa é o principal articulador de ações que envolvam mais de uma Força Singular.

O Ministério tem sob sua responsabilidade uma vasta e diversificada gama de assuntos, alguns dos quais de grande sensibilidade e complexidade, como, por exemplo, as operações militares; o orçamento de defesa; política e estratégia militares; e o serviço militar. O Ministério da Defesa brasileiro também é responsável pela aviação civil, o que é uma política que gerou controvérsias em várias ocasiões, como, por exemplo, quando foi considerado uma punição em massa por insubordinação durante uma greve de controladores aéreos.

Durante a Operação Ágata 7, serão cobertos 16.886 quilômetros de fronteira com dez países e esta será a primeira vez que os comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Sul trabalharão integrados em uma mesma operação. As tropas ficarão espalhadas em pontos da fronteira que já foram previamente investigados pelos setores de inteligência das Forças Armadas. Os locais onde haverá um maior número de soldados devem ser as regiões de Tabatinga (AM), Foz do Iguaçu (PR), Assis Brasil (AC) e Ponta Porã (MS).

Diversas aeronaves e veículos devem ser usados nesta operação. Dentre eles, os temidos helicópteros Black Hawk, Cougar, Pantera e Esquilo. Caças Super Tucano da Aeronáutica serão usados para interceptar e se preciso, abater os aviões suspeitos. A aeronáutica também usará os chamados "drones" - aviões não tripulados, para vigilância aérea. Nas últimas semanas, tem sido intenso o tráfego de aeronaves militares pelos céus de Brasília.

Embarcações de patrulha da Marinha devem interditar os principais rios que cruzam a fronteira e blindados do Exército ocuparão as estradas que dão acesso ao país. Todos os militares envolvidos levarão armamento letal e terão poder de polícia.