Fabiana Murer confirmou que o Mundial de Daegu, na Coréia do Sul, de 27 de agosto a 4 de setembro, é sua prioridade na temporada 2011. Todas as outras competições, até agosto, serão encaradas como preparatórias para a festa máxima do atletismo mundial. A saltadora do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA confirmou o calendário nesta quarta-feira (30/3), após a clínica com o técnico ucraniano Vitaly Petrov, e está feliz por começar pelo Brasil - Fabiana estreia na temporada no Grand Prix do Rio, dia 26 de maio.

Na sequência, fará dois GPs em junho, os de Oslo (NOR), dia 9, e Rehlingen (ALE), dia 13, e dois em julho, os de Birmingham (ING), dia 10, e de Estocolmo (SUE), dia 29. Desses torneios, os de Oslo, Birmingham e Estocolmo fazem parte do calendário da Diamond League, a Liga de Diamante, que Fabiana venceu em 2010 ao obter o maior número de pontos na somatória das competições. A atleta ainda salta pela Diamond League no dia 5 de agosto, em Londres. O GP de Zurique (SUI), em 8 de setembro, já depois do Mundial de Daegu, encerra a temporada européia.

"A maioria das competições que farei na Europa são da Diamond League, mas meu objetivo este ano não é vencer o circuito, como em 2010, mas sim buscar um bom resultado, sempre visando ao Mundial. Na verdade, depois de conversarmos com o Vitaly Petrov, eu e meu técnico, o Elson (Miranda), decidimos que seria bom começar pelo meeting do Brasil. Acabou dando certo, encaixou no calendário. É um lugar em que eu gosto de competir (o Engenhão), estou feliz por poder começar pelo Brasil", observou Fabiana.

O técnico Elson Miranda confirma que as provas do Diamond League serão preparatórias para o Mundial. "Vamos buscar os 4,90 m e ser consistentes nas marcas, focar totalmente no Mundial, usar as competições importantes para crescer na prova, para buscar resultados, sem a pressão de somar pontos para a Diamond League", reforçou o treinador, do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA.

Fabiana, que foi quinta colocada no último Mundial, em Berlim, com um salto de 4,55 m, acha que as marcas serão mais elevadas na competição da Coréia este ano. "Vou buscar uma medalha, mas sei que, se tudo der certo em termos de condições climáticas, o Mundial de Daegu será mais difícil do que o de Berlim", disse Fabiana,

Para Elson Miranda, o "pódio é bem possível" para Fabiana Murer. "Só não dá para saber a cor da medalha. Acho que vai ser um Mundial mais forte do que o último e que os 4,75 m que deram a vitória à polonesa Anna Rogowska naquela época podem nem levar a atleta ao pódio."