A exemplo do ano passado, mais uma vez a etapa de Brasília será decisiva para se definir o campeão da temporada da Stock Car. Neste final de semana, nos 2.919 metros do traçado do anel externo da pista da Capital Federal, os fãs do automobilismo terão muita coisa para ver. Além da briga entre cerca de dez pilotos pelo título, as atrações à parte ficam com a segunda corrida de Rubens Barrichello e as estreias de Tony Kanaan e de Rafa Matos, todos com passagens pela Fórmula Indy e também garantidos na Corrida do Milhão, a última de 2012. Os três fizeram treinos extras - sem cronometragem - nesta quinta-feira para adaptação ao carro.

Os primeiros treinos acontecem nesta sexta-feira, a partir das 9h50, a definição do grid de largada está marcada para sábado às 12h10 e a largada da penúltima prova do ano para às 9h30 de domingo, dia em que será conhecido o campeão da Copa Montana, a categoria de acesso à Stock Car e que também está presente em Brasília.

Na quinta-feira (8/11), os três convidados fizeram quatro sessões de treinos (sem cronometragem) no anel externo da pista brasiliense. A chuva forte acabou por atrasar a programação feita previamente e o último se encerrou às 18 horas. Todos elogiaram o carro da Stock Car e gostaram da experiência de andar nos 2.919 metros do traçado da Capital do País.

``Eu e o Tony andamos juntos o ano todo, quando fomos companheiros de equipe na Fórmula Indy e nos ajudamos mutuamente. No entanto, combinamos nos tratar como os outros dentro da pista. Se ele fizer algo diferente do que estou acostumado com outros pilotos, pode dar problema. Exemplo disso foi que na prova da Indy em São Paulo, batemos roda``, disse Rubinho Barrichello.

Rafa Matos também fez elogios ao carro e disse ter se adaptado com relativa facilidade ao Stock Car da Bassani Racing.

``Talvez por eu ter andado de GT lá fora tenha encontrado menos dificuldades do que os dois. Um dos grandes problemas realmente é a falta de visibilidade dentro do carro, mas a gente se acostuma com isso``, disse Rafa Matos.

Justamente a falta de visibilidade, principalmente para quem vem de seguidas temporadas em carros monopostos, foi uma das colocações de Tony Kanaan.

``Quando sentei no cockpit não via nada, ainda mais com o número grandão (100) que está no vidro. Mas tem sido muito legal voltar ao Brasil para correr na Stock Car, a mais importante categoria do Brasil. Pena ter chovido, mas mesmo assim tem sido proveitoso esse nosso preparo para a Corrida do Milhão``, finalizou Tony Kanaan.