Vôlei do Brasil se mantém 100% na Liga Mundial

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A seleção brasileira de vôlei venceu o segundo confronto contra a Polônia neste domingo no Marcanãzinho e manteve 100% de aproveitamento na Liga Mundial. Os brasileiros levaram duas horas e 20 minutos para fazer 3 a 1 cm parciais de 28/26, 23/25, 26/24 e 25/23. A equipe brasileira, mais uma vez teve jogo acirrado, decidido ponto a ponto, assim como na partida de sábado contra a mesma equipe.

O Brasil ganhou variedade de jogo em relação à partida do sábado com a entrada de Gustavo e Murilo, mas o segundo confronto entre as duas equipes começou ainda mais equilibrado, com sequência de pontos dos dois lados. Vissotto  fez a diferença e foi o maior pontuador da equipe em ralis de alto nível técnico com repetições de bloqueios e ataques bem colocados. A Polônia ainda teve o primeiro set point,  mas o Brasil apostou nas bolas rápidas e aproveitou melhor os erros dos adversários.

O segundo set manteve a disputa acirrada, o bloqueio brasileiro funcionou com pontos em sequência e a tradicional inversão promovida pelo técnico Bernardinho, patrocinado pela Olympikus, com as entradas de Marlon e Wallace.  Foi o set mais disputado e emocionante nos dois confrontos, com longos ralis, mudanças de jogadas e pancadas dos dois lados.  A Polônia errou menos e conseguiu abrir quatro pontos. A tradicional reação brasileira no final não foi suficiente e os visitantes fecharam: 23/25.

O terceiro set começou com de recuperação de ritmo para o Brasil. O saque entrou melhor, a recepção permitiu passes mais ajustados de Bruninho e o bloqueio voltou a funcionar bem, garantindo pontos importantes. O time reencontrou sua melhor fase nos dois confrontos e abriu vantagem em 16/12, mas permitiu reação da Polônia, que empatou e virou o jogo. Série de erros e bons ataques adversários provocaram mais um final com muito equilíbrio, ponto a ponto,  até 26/24

O último set começou de forma atípica para as duas partidas. Com série de acertos de Wallace e Murilo, o Brasil ajustou também o bloqueio e ganhou alguma tranqüilidade até fazer 15 a 9. A Polônia passou a encaixar saques fortes, complicou a recepção brasileira e jogo chegou a 16/16. A partir daí o confronto retomou sua normalidade e passou a ser decidido ponto a ponto, definido em jogadas de bloqueio e controle de erros. Com o jogo em 23/23, Kurek, principal nome da reação polonesa, foi para o saque, mas a recepção brasileira funcionou e o jogo foi a 24/23. O meio-de-rede Gustavo sacou, veio o contra-atraque polonês e o bloqueio brasileiro definiu o jogo.

O Brasil volta às quadras no próximo sábado, contra os Estados Unidos em Belo Horizonte, e nos dia 18 e 19 enfrenta Porto Rico em São Paulo.