O piloto Rubens Barrichello, da equipe Williams, concedeu entrevista onde dá sua opinião sobre os testes da pré-temporada. Acompanhe a entrevista aqui no Esporte &Cia.
Como foi a pré-temporada para você?
RB: Este é o meu segundo ano com a equipe e estamos muito melhor do que estávamos no ano passado. Tudo foi bem preparado e a equipe está fez um trabalho elogiável completando o programa no tempo certo até Melbourne.
Tem como comparar o atual FW33 com o carro do ano passado?
RB: Eu acho que apresentamos um desempenho melhor do que o do ano passado. O carro é animal, diferente e não há como pensar diferente; eu gosto bastante dele. Fica difícil saber o quanto é mais rápido do que o do ano passado, mas o carro parece melhor.
Qual é a sua opinião sobre a degradação do pneu que estamos vendo?
RB: É difícil para todos, mas depende do balanço que você tem. Ele fica a um ponto onde o desempenho parece desaparecer, mas é possível melhorar. Você tem que cuidar deles, mas, mesmo assim tenho que ser realista: é impossível fazê-los sobreviver a uma corrida inteira.
O que você considera ser um fim de semana de sucesso na Austrália?
RB: Há ainda um ponto de interrogação sobre onde nós estamos. Eu sei que melhoramos, mas há outras equipes com que se preocupar. Sou otimista e gostaria muito de dizer que vamos fazer um belo GP, mas o que vou dizer é que eu quero estar no Q3 e marcar pontos e sinto que é possível.
E sobre o KERS e a asa móvel traseira?
RB: Correr com o KERS e tendo uma asa traseira mais dura é complicado. Quando se faz uma boa quilometragem a gente vai acostumando com a situação, mas, a cada novo GP teremos um novo desafio. Esperamos obter um pouco mais de dados e informações para sabermos como a asa vai funcionar. No começo era para ser usado apenas no início e em linha reta para ultrapassar, mas agora já começou a ganhar importância também nas curvas. Já o KERS é preciso ficar de olho no volante para melhorar o tanto quanto puder e usar nos lugares certos. Com isso você não pode ficar olhando para a frente o tempo todo. Esta é uma das coisas que estamos conversando muito com Charlie Whiting e Jean Todt para ver se melhoramos.