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Bruno Senna vê Williams "na beirada dos 10" em Montreal

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Mesmo obrigado a assistir dos boxes aos 30 minutos finais da segunda sessão de treinos livres, depois de bater forte no "muro dos campeões" na última curva do circuito Gilles Gilleneuve, Bruno Senna manteve o discurso otimista em relação às chances da Williams nas tomadas classificatórias do GP do Canadá. "Pelo que vimos hoje, acho que estamos na beirada dos Top 10. Vamos ver, ainda precisamos analisar direitinho as relações de marcha, checar o que podemos melhorar, mas estamos próximos de nossos adversários", afirmou.

Bruno perdeu o controle do carro quando fazia sua segunda tentativa de volta rápida com os pneus supermacios. Na primeira, após baixar seus tempos nas duas primeiras parciais, acabou preso no tráfego na parte final. "Acho que exagerei um pouco. Os danos foram grandes, mas não preocupam. Os mecânicos vão colocar o carro em condições para os treinos do sábado sem maiores problemas", garantiu o piloto, que deixou o cockpit sozinho e sem sofrer nenhum arranhão.

O acidente completou um dia que já começara atribulado para Bruno. Pela manhã, o DRS - sistema de asas traseiras móveis - de seu carro não funcionou e complicou ainda mais a readaptação ao traçado onde não andou no ano passado e que em 2010 conheceu a bordo da frágil HRT. "Como o DRS estava praticamente inoperante, andei com bastante combustível por toda a manhã, já que não fazia sentido tirar o combustível se o carro não estava bem balanceado", justificou Bruno, que terminou em 21º pela manhã e em 17º à tarde, quando estabeleceu sua melhor volta em 1min17s022.

Bruno elogiou a evolução doWilliams FW34-Renault depois do intervalo. "O carro ficou bem mais competitivo. O problema é que não consegui encaixar uma volta limpa por causa do tráfego. Mesmo assim, deu para sentir que de ritmo eu estava muito próximo do Pastor Maldonado." Bruno observou que as diferenças no cronômetro entre os compostos macios e supermacios não são tão significativas, mas os pneus influenciam no acerto dos carros. "Com os supermacios há um ganho de aderência na traseira", comparou.