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"Volante do F1 tem muitos botões", disse Barrichello

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O brasileiro Rubens Barrichello, fala sobre o seu primeiro dia de testes com o novo FW33 da Williams. Com o mesmo estilo "paciente", o brasileiro tenta explicar com suas palavras, o que acontece na equipe e com o seu carro. Acompanhe a entrevista:

P: Como foi seu primeiro dia no FW33?
RB
: Nós aprendemos muito. É um carro muito diferente do FW32 e precisa de um acerto diferente e paciência. O equilíbrio do carro estava difícil, mas é sempre difícil arranjar um carro que tenha boa estabilidade com qualquer quantidade de combustível. Será preciso ainda muito trabalho para obter uma boa resposta. Infelizmente, perdemos um pouco de tempo atrás devido a um problema com o KERS, mas, continuamos animados. O único inconveniente do dia é que o número de botões no volante pode distrair demais o piloto. 

P: Você acha que com mais botões no volante a corrida passa a ser mais perigosa, especialmente em circuitos como Interlagos, no Brasil?
RB:
Não acho que seja um perigo, mas eu acho que é uma preocupação. Em termos de execução, os controles adicionais são obviamente necessários, mas as pessoas têm volantes diferentes. O problema é que você está tendo seu olho fora da estrada. Não existe uma única reta que eu não precise apertar um botão ou nos momentos de mudança de velocidade. No meu papel na Associação dos Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA), vamos continuar falando sobre isso, mas acho que a FIA vai deixar tudo isso um pouco mais prático. Eu acho que os comentários fortes virão agora, mas tendem a diminuir quando conseguirmos acostumar.

P: Como é que os novos pneus Pirelli se comportaram?
RB:
 Pilotei com o pneu médio na maior parte do dia. Eles parecem muito difíceis e estão fazendo o carro deslizar demais, mas o composto macio parece estar bem.

P: O atual campeão da GP2 Pastor Maldonado entra para o time nesta temporada, como é a sensação de ter outro piloto novato como companheiro de equipe?
RB:
Se eu precisasse de mais experiência, então talvez seria um problema, mas agora eu tenho 19 anos de experiência na Fórmula Um, por isso é bom ter alguém que pode me empurrar em termos de velocidade. Eu acho que de tudo o que temos visto ele é bom o suficiente para fazer isso.

P: A esta época do ano passado, a Williams estava se concentrando em uma nova parceria com a Cosworth. Agora, a parceria foi concretizada. O que achou?
RB:
Desde que a Cosworth se juntou à equipe no ano passado, a estrutura melhorou definitivamente. Eles parecem ter feito um grande trabalho este ano, o carro é bonito e a traseira é fantástica.

P: Quanto a equipe evoluiu desde que você entrou?
RB:
A Williams tem ouvido tudo o que tenho a dizer e tenho passado um bom tempo com todos eles. Agora só temos de provar que este é um bom carro, bom o suficiente para trazer a todos nós aquilo que já deveríamos ter.