O piloto de fórmula 1, Robert Kubica passou por uma cirurgia de sete horas no Hospital Santa Corona em Pietra Ligure, na tarde do domingo, 06 de fevereiro de 2011. O piloto da equipe
Lotus-Renault foi diagnosticado com múltiplas fraturas no braço direito e perna após um acidente em alta velocidade durante o rali Ronde di Andora, na Itália e bateu o seu Skoda Fabia no muro de uma igreja.
O hospital descartou a possibilidade de amputação da mão direita e confirma que não há risco de morte. Ele também sofreu cortes profundos no antebraço, o que pode ter um impacto sobre a mobilidade da mão direita. Os médicos estão satisfeitos com a forma como transcorreu a cirurgia. Até 22h00 deste domingo, de acordo com a assessoria do piloto na Itália, a condição de Robert continua estável, mas grave. Ele foi colocado em coma induzido e pode ser despertado pela manhã.
O Professor Mario Igor Rossello, diretor do Centro Regional de Cirurgia da Mão no Hospital San Paolo em Savona explicou em entrevista coletiva: "Foi uma operação muito importante e difícil. já que o antebraço direito teve cortes em dois pontos, com lesões significativas para os ossos e tendões. Fizemos o melhor possível para reconstruir as funções do antebraço. Com sete médicos, divididos em duas equipes, a cirurgia demorou um total de sete horas. Uma equipe foi a força-tarefa de emergência do hospital de San Paolo (Savona), que é normalmente designado para tratar este tipo de lesão, enquanto que o outro time veio do departamento de ortopedia do Hospital Santa Corona (Pietra Ligure). No final da operação, a mão de Robert ficou bem vascularizada e quente, o que já que é bem encorajador. Após a cirurgia, o piloto segue com acompanhamento permanente durante a noite porque a sua condição ainda é grave. "
Eric Boullier, chefe da equipe e diretor da Lotus-Renault também falou sobre o acidente: "A notícia do acidente de Robert veio como um choque para toda a equipe. Todos nós, na Lotus-Renault, desejamos a ele uma rápida recuperação. Ficamos muito impressionados com a forma como os médicos cuidaram dele e gostaríamos de agradecer toda a equipe do Hospital Santa Corona pelo profissionalismo e dedicação. Viajo para a Itália amanhã, juntamente com Vitaly Petrov, a fim de ver Robert e dizer a ele que estamos esperando impacientemente por seu retorno", disse o dirigente em entrevista pelo telefone.
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