Na primeira Copa como país independente, a Eslováquia venceu a Itália por 3 a 2 e mandou a Azurra para casa mais cedo. Com a pior campanha de toda sua história, a Itália passou pela maior vergonha de sua seleção em todos os tempos.
O técnico italiano justificou o fracasso diante da Eslováquia... “A culpa foi toda minha porque não montei bem a equipe”, disse Marcello Lippi.
O “mico” italiano na África do Sul, começou com um empate de 1 a 1 com o Paraguai, no dia 14 de junho, na Cidade do Cabo. No segundo jogo, novo empate de 1 a 1, agora com a fraca Nova Zelândia no dia 20/06 e para fechar o caixão, a derrota para a Eslováquia, no dia 24 de junho.
A imprensa internacional não poupou a seleção italiana e destacou severamente o fiasco italiano. O Maradonesco diário Olé estampou em sua edição eletrônica a seguinte manchefe: "Papelão mundial!".
Já os alemães demonstraram ressentimento com a eliminação, lembrando da vitória italiana sobre eles, na semifinal da Copa de 2006. O Bild noticiou que a Itália, o mesmo time que "estragou o verão alemão em 2006", está fora do Mundial.
O tablóide inglês The Sun colocou a palavra "Arrivederci" (Adeus, em italiano), acima de uma foto de Cannavaro chorando.
O L'Equipe comparou o vexame italiano ao fiasco francês, com a seguinte manchete: "Itália, um fiasco".
O certo é que para o Brasil foi um presentão, já que, caso a Itália jogasse alguma coisa neste mundial e chegasse ao título, igualaria ao Brasil no número de conquistas em mundiais.
Veja a ficha técnica do jogo
Eslováquia 3 x 2 Itália
Eslováquia: 4-2-3-1
Mucha; Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik; Kucka e Strba (Kopunek); Stoch, Hamsik e Jendrisek (Petras); Vittek (Sestak)
Técnico: Vladimir Weiss
Itália 4-3-3
Marchetti; Zambrotta, Cannavaro, Chiellini e Criscito (Maggio); De Rossi; Gattuso (Quagliarella) e Montolivo (Pirlo); Pepe, Iaquinta e Di Natale
Técnico: Marcello Lippi