A CBF anunciou neste domingo (04/07), que a comissão técnica da Seleção Brasileira está destituída do cargo.
Segundo a nota anunciada no site da instituição, encerrado o ciclo de trabalho que teve início em agosto de 2006, e que culminou com a eliminação do Brasil da Copa do Mundo da África do Sul, além de dispensar a atual comissão técnica, até o final deste mês de julho, serão anunciados os novos dirigentes da seleção brasileira.
Sem dúvida foi a melhor opção para a CBF já que Dunga praticamente desmontou o futebol brasileiro, querendo torná-lo a cada dia muito parecido com uma coisa chamada (quartel general) e isto, não combina com o futebol brasileiro, nem com o estilo brasileiro de ser que se caracteriza como um povo alegre, descontraído, livre, criativo e dinâmico.
É bem verdade que Dunga fez um bom trabalho, mas, é verdade também que não adianta desmontar um erro para tentar refazê-lo com um hipotético acerto. E foi exatamente isto que ele quis fazer ao criticar o excesso de liberdade oferecida aos craques brasileiros na Copa de 2006 quando tudo transcorria num clima de festinha de aniversário patrocinado pelos apoiadores da seleção na época em cada momento que a seleção se apresentava; mesmo nos treinamentos.
Mas também não adianta exagerar na dose de disciplina, comportamento e etc, afinal, o brasileiro é um povo que estima acima de tudo a criatividade, admira a criatividade é criativo e gosta de quem é criativo e principalmente livre.
A ginga, o drible, a alegria brasileira, não podem ser enterradas em nome de uma "idéia superficionalizada de disciplina", pois, o Brasil sempre conviveu muito bem com a "indisciplina aparente" de uma Escola de Samba por exemplo, onde parece que tudo vai dar errado, mas, no final, dá tudo certo. Este é o "jeitinho brasileiro", esta é a maneira brasileira de ser, mas, que não foge nem se atrasa a um compromisso. Pode até chegar em cima da hora, mas, não deixa de cumprir o que deve ser feito. Por isso, se em 2014 não tiver ninguém para atrapahar, mesmo que seja em cima da hora, no último minuto, no último segundo, na prorrogação ou nos pênaltis, o Brasil pode sim chegar ao hexacampeonato, desde que não tenha nenhum sargento no seu caminho.
Se na bandeira do país está escrito ORDEM E PROGRESSO, então vamos obedecer esta Lei!
