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Roger destaca importância da nova função na equipe

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Totalmente recuperado das dores na panturrilha, o meia Roger foi confirmado, na última terça-feira, pelo técnico Vágner Mancini, como titular para o jogo de sábado (03/03), contra o América- TO, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro. O jogador atuará ao lado do argentino Walter Damián Montillo, como aconteceu na vitória de 4 a 2 sbre o Nacional, de Nova Serrana; e durante parte do segundo tempo dna vitória de 2 a 0 sobre o Democrata-GV, quando Roger iniciou no banco de reservas.

“No jogo anterior (contra o Nacional, de Nova Serrana), eu levei uma pancada leve na panturrilha, senti dor. Conversei com ele (Mancini), a gente achou melhor eu ficar de fora do jogo contra o Democrata-GV. Mas junto com os companheiros, caso precisasse de alguma coisa, que eu fosse utilizado, como fui no final do jogo. Dei a minha contribuição para a nossa vitória. Agora, mais tranqüilo, estou preparado para o jogo de sábado”, disse Roger.

O experiente jogador também explicou a sua nova função no meio-campo cruzeirense, já que está posicionado entre os dois volantes e Montillo. Assim, Roger fica responsável por receber a bola da defesa e fazer a distribuição da mesma no ataque.

“É uma função em que, dificilmente, eu vou chegar perto do gol, pois é uma função mais defensiva, eu tenho que estar preocupado com a marcação também. Mas é uma função em que eu posso ter mais a bola e, quando eu tiver a bola, eu não terei uma marcação individual tão forte. Então, eu consigo dar ritmo e cadência ao time, fazendo a bola girar, o que é importante também, ter a posse de bola e com qualidade. Então, giramos a bola até encontrar o momento certo e, num passe em profundidade, ou numa bola longa, como tenho facilidade de fazer isso, me favorece”.

Questionado se a nova função, na formação com dois meias, será mantida para os jogos da Copa do Brasil e até do Campeonato Brasileiro, Roger foi bastante direto: “No futebol não tem como fazer projeto a longo prazo, você tem que jogar com aquilo que está dando certo. Se der certo dessa maneira, continua. Se não, o treinador muda. Ainda bem que está dando certo, os dois primeiros jogos foram bons, e a expectativa é só de crescimento, com entrosamento. A projeção é sempre de crescer”.

Por fim, Roger voltou a frisar que o elenco do Cruzeiro tem jogadores capazes de suprir a ausência de outros, o que é muito importante. “Acho que aqui têm jogadores qualificados para um suprir a ausência do outro. Já venho batendo nessa tecla há um tempo. No futebol moderno, uma equipe grande, como o Cruzeiro, tem que ter, no mínimo, 18 jogadores titulares. Se não tiver esses 18 jogadores num mesmo nível, dificilmente vai ter êxito nas competições”.