A Argentina deu a saída de bola e também foi a equipe que assustou o goleiro adversário primeiro. Primeiro em jogada pela direita da defesa brasileira, e depois em cruzamento que veio da esquerda. Nas duas a bola foi para fora. Só que nenhuma dessas jogadas chegou tão perto de virar gol quanto o lance de Neymar. Depois de despachar dois zagueiros, ele tocou para Leandro Damião, que na corrida chutou forte e acertou a trave.
Mas se os primeiros 15 minutos foram recheados de oportunidades, no restante da primeira etapa o jogo pouco saiu do meio-campo. Os dois times foram para o intervalo empatados em 0 a 0.
No segundo tempo, a partida não mudou tanto assim. Com quase 20 minutos, Oscar entrou no lugar de Renato Abreu. O grande lance do jogo só veio aos 31 minutos. Leandro Damião dominou a bola na ponta direita do ataque brasileiro, deu uma lambreta no zagueiro e tocou por cima do goleiro. A bola bateu caprichosamente na trave.
Ronaldinho ainda chegou a cobrar falta com perfeição, mas o goleiro Orión conseguiu defender. Casemiro entrou no lugar de Paulinho, mas o placar ficou mesmo em 0 a 0.
Agora, o Brasil decide em casa o troféu do Superclássico das Américas. No dia 28 de outubro, em outra partida contra a Argentina, em Belém, quem vencer leva o título. Caso aconteça um empate, mesmo com gols, a decisão vai para os pênaltis.
ARGENTINA 0 x 0 BRASIL
ARGENTINA
Orión; Cellay, Sebá Domínguez e Desábato; Pillud, Fernández (Chávez), Canteros, Zapata e Papa; Martínez (Mouche) e Boselli (Gigliotti).
Técnico: Alejandro Sabella.
BRASIL
Jefferson, Danilo, Dedé, Réver e Kleber; Ralf, Paulinho (Casemiro) e Renato Abreu (Oscar); Neymar, Leandro Damião e Ronaldinho Gaúcho.
Técnico: Mano Menezes.
Local: Estádio Mario Kempes, em Córdoba (Argentina)
Data: 14 de setembro de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Patricio Basualto e Carlos Astraza
Cartões amarelos: Zapata (Argentina)