O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, se encontraram no início da tarde da terça-feira (29/11) nos corredores da Soccerex Global Convention, maior encontro mundial de negócios do futebol, que se encerra amanhã no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Os dois presidentes circularam pelos corredores, atraindo bastante a atenção do público presente - formado por empresários e especialistas do futebol mundial, em um total de 63 nacionalidades diferentes. Vasco e Corinthians são os dois únicos times que ainda têm chance de conquistar o título do Campeonato Brasileiro neste ano.
Dinamite e Sanchez se abraçaram, deram algumas risadas, e depois seguiram seu caminho. O corintiano visitou o estande de seu time, passou pela área da FIFA e também esteve no estande da Cidade de São Paulo. Dinamite visitou a secretária de esportes e lazer do Estado do Rio de Janeiro, Márcia Linz, no estande do órgão - um dos mais concorridos, especialmente durante uma palestra em que participaram Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Torres, Petkovic e Paulo Cezar Caju, além da própria secretária.
"O torcedor espera o título" - Falando mais tarde aberta e separadamente à imprensa, os dois presidentes trocaram elogios e demonstraram confiança na disputa pelo título. Dinamite disse que quer entrar para a história do Vasco - coisa que ele já conquistou como jogador: "O título é importante para confirmar o trabalho que está sendo feito. Claro que dependemos de outro resultado (do jogo entre Corinthians e Palmeiras), mas temos que primeiro fazer a nossa parte em um jogo dificílimo contra o Flamengo. Mas o Vasco tem condições de vencer. Eu quero ser campeão porque acho que essa é a forma de ter o trabalho reconhecido. O torcedor está esperando o título, eu quero ser campeão e se Deus quiser vou ser campeão".
Sempre polêmico e brincalhão, apesar da cara "amarrada", Sanchez disse que "um dos dois vai chorar". "Logicamente que o melhor time será campeão", comentou o presidente do Corinthians. "E um dos dois vai ser vice e vai chorar. Mas o Roberto é um grande amigo, temos que brigar dentro de campo. Fora do campo um depende do outro, os problemas são os mesmos, só muda o tamanho".