A dupla da GT4 Marcelo Losasso/Osvaldo Federico, da Equipe ATW/BVA/R3MZ, estará de carro novo no próximo dia 26, na quarta etapa do Itaipava GT Brasil, marcada para a cidade gaúcha de
Santa Cruz do Sul. Depois de no primeiro teste o motor apresentar problemas e imediatamente ser enviado à Inglaterra para a fábrica da montadora, outro propulsor já está pronto para ser enviado ao Brasil e equipar o Aston Martin, que substituirá a Maserati.
“Estávamos precisando trocar de carro, pois a Maserati é bastante antiga se comparada aos nossos principais adversários na GT4. Agora, em Santa Cruz, com o Aston, estaremos em igualdade com eles e podemos até pensar em conquistar um pódio, o que seria excelente para a dupla”, disse Marcelo Losasso.
Osvaldo Federico fala sobre o pouco tempo que teve para andar no Aston, um carro bem diferente, no desenvolvimento, na modernidade e na maneira de ser pilotado, da Maserati.
“Foi pena o motor ter dado problema logo de cara, pois não andamos quase nada com a novidade. Mas foi melhor ter acontecido antes, quando temos tempo suficiente para trazer outro da Inglaterra. Vamos ver como eu e o Marcelo nos adaptaremos com o carro em condição de corrida, que é bem diferente de treino”, completou Federico.
O outro carro da equipe, a Ferrari F 430 de Cristiano Federico e Caio Lara, está pronta para a corrida da cidade distante 160 quilômetros da capital gaúcha, Porto Alegre. Eles são vice-líderes do campeonato, com 86. Federico e Lara venceram as duas provas realizadas no Anhembi, no mesmo final de semana da Fórmula Indy.
“Vamos para Santa Cruz em busca da liderança do campeonato. Para isso, precisamos correr olhando a posição dos nossos principais adversários na briga pelo título. Eu e o Caio conversamos muito e temos de ficar atentos aos líderes Rossete/Greco e à dupla Hellmeister/ Laganá, que está empatada com a gente na segunda colocação. Temos somente sete pontos de desvantagem e podemos recuperar”, analisa Cris Federico.
Assimilar a ideia de correr de olho no resultado dos adversários é algo que Caio Lara ainda está aprendendo. Acostumado a competir sozinho, ele também se adapta a economizar o carro para dar condições de o parceiro também fazer uma boa corrida.
“Tudo isso é novo na minha carreira, pois até esta Ferrari só tinha guiado monopostos e ainda sem companheiro dividindo o cockpit. Mas vamos empolgados para Santa Cruz”, finaliza Lara.