O domingo amanheceu com sol e calor no Parque São Jorge, onde foi realizado pela primeira vez o Rally de São Paulo, prova apadrinhada por Rubens Barrichello. Lucas di Grassi vinha se
destacando na prova disputada em um circuito off-road fechado com os carros Mini John Cooper Works. Fez o melhor tempo no treino de sábado e fez o segundo melhor na classificação desta manhã, a que formou as baterias eliminatórias.
Primeiro, Lucas enfrentou Thiago Marques e passou às quartas-de-final; depois, foi mais rápido que Thiago Camilo na disputa e chegou às semifinais. Foi exatamente no momento em que começou a chover forte no Parque São Jorge. Com as condições de pista piorando muito, a organização decidiu fazer a final entre os quatro melhores, que eram Di Grassi, Nelson Ângelo Piquet, João Paulo Oliveira e Antonio Pizzonia, em formato de corrida (não pelos tempos). Os quatro tiveram suas posições de grid definidas por sorteio, e Lucas tirou a pole position.
"Do jeito que estava, virou uma loteria. Este formato de corrida teria sido muito bacana se fosse com pista seca", disse Di Grassi, que terminou em terceiro lugar. João Paulo Oliveira venceu a final. "Todos os carros tiveram dificuldade em sair do lugar na largada, e os pneus traseiros do meu Mini estavam com uma camada tão grossa de barro que pegava nos paralamas. Fiz a final com as rodas traseiras praticamente travadas", explicou.
De qualquer forma, segundo o piloto que em 2011 desenvolveu os compostos da Pirelli na Fórmula 1, o balanço do evento é positivo. "Foi uma pena que a chuva atrapalhou. Foi muito legal, bem organizado. Fui muito bem tratado aqui. Acho que no ano que vem o Rubinho poderia fazer uma pista com mais pontos de ultrapassagem e duas linhas de chegada, como acontece no Race of Champions, mas no geral foi tudo excelente. E fiquei feliz com mais este pódio", concluiu Di Grassi, que também foi o terceiro colocado no Desafio das Estrelas, realizado no início do mês.
