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Pela GP2, Razia fecha temporada 2011 com saldo positivo

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A temporada 2011 da GP2 foi encerrada no domingo, 11 de setembro, no circuito de Monza, após uma jornada de 18 corridas divididas em nove rodadas duplas, que passaram por oito países diferentes e tiveram início no mês de maio. Único brasileiro na categoria, Luiz Razia encerrou o campeonato de forma digna, completando as duas provas entre os dez.

Depois de ser o décimo no sábado, evoluindo oito posições durante a prova, Razia partiu da mesma posição e não teve uma corrida fácil: para desviar da confusão tradicional da primeira curva, o baiano de 22 anos perdeu espaço para outros pilotos e foi obrigado a recuperar no braço. "Tive uma largada bastante boa, mas o [Charles] Pic bateu com o [Luca] Filippi e tive de ir para a esquerda. Com isso, três carros me passaram e tive de recuperar essas posições na pista. Era uma corrida que dava para ter chegado nos pontos, mas não tem o que fazer. Foi bom ter terminado as duas corridas, apesar de ter ficado fora dos pontos", comenta.

O saldo do campeonato foi considerado positivo por Razia, que, junto com o italiano Davide Valsecchi, levou a equipe estreante Caterham Team AirAsia à sexta posição entre os times. "A gente pagou bastante pelo noviciado. Tivemos duas equipes novas, a gente, que ficou em sexto, e a outra, que foi última. Conseguimos pódios, pole, volta mais rápida, mas faltou consistência na frente", diz o terceiro piloto do Team Lotus na F-1.

"Também erramos bastante e corrida não aceita nenhum tipo de erro. Terminamos o ano não tão na frente, o carro quebrou algumas vezes, cometemos falhas de acerto, pit stops, pressão de pneus, mas botamos muita pressão na equipe e eles responderam bem, mas já esperava isso. Estou feliz pela equipe. No meu caso, faltaram pontos", resume.

Com o encerramento da GP2, Luiz Razia passa se concentrar em suas tarefas junto ao Team Lotus, onde será o terceiro piloto e primeiro reserva nas seis próximas corridas, com testes marcados para Abu Dhabi e Interlagos a bordo do carro de Jarno Trulli e Heikki Kovalainen. "Agora a gente terá chance de sentar no carro e poder mostrar alguma coisa. Estamos trabalhando com patrocinadores e, com o fim da GP2, temos de pensar no futuro", completa.