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Pilotos do Moto 1000 GP elogiam a categoria GP 600

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A segunda temporada do Moto 1000 GP apresentou a pilotos e público algumas novidades em relação à edição de estreia, realizada em 2011. Entre as inovações, ganha destaque a implantação da categoria GP 600, anunciada na semana da primeira etapa, que reuniu 84 pilotos de dez estados brasileiros em São Paulo, no dia 17 de junho. A abertura de uma disputa própria para os pilotos que competem com motocicletas de 600 cilindradas foi aplaudida.

“Nós já tivemos, em 2011, alguns pilotos inscritos com motos de 600 cilindradas na categoria GP Light, a condição para eles disputarem vitórias com os que usavam motos de 1.000 cilindradas não eram exatamente as mesmas, obviamente”, frisa o diretor do Moto 1000 GP, Gilson Scudeler. “A implantação da GP 600 no campeonato deste ano foi uma decisão que tomamos justamente para atender aos pedidos que os pilotos e as equipes nos fizeram”.

As categorias de base e intermediárias estavam nos planos do Moto 1000 GP para 2013. “É importante abrirmos espaço para os pilotos com menos experiência tenham uma condição adequada de aprendizado, com motos um pouco menos potentes. Numa categoria intermediária, como é o caso da GP 600, eles aproveitam bem melhor o processo de evolução para, a partir disso, poderem buscar as categorias de 1000 cilindradas”, considera Scudeler.

A primeira etapa da GP 600, disputada na manhã de 17 de junho em Interlagos, teve o gaúcho Rafael Bertagnolli como vencedor. O piloto de Santa Cruz do Sul, que compete com equipe própria, aplaudiu a novidade. “Eu iria a São Paulo para correr na GP Light, onde dificilmente teria condição de vencer. Mesmo sem considerar o resultado que consegui, essa categoria mostrou que existe preocupação com o desenvolvimento do piloto”, diz.

A GP 600 foi bem recebida por pilotos de todas as categorias do Moto 1000 GP. Eduardo Costa Neto enalteceu a novidade com bom conhecimento de causa – ele foi campeão da categoria GP Light em 2011 pilotando uma moto de 600 cilindradas nas primeiras etapas e uma de 1.000 cilindradas nas provas finais. Neste ano, o piloto paulista integra a categoria GP 1000, onde compete com a Honda CBR 1000RR da Mobil Rush Racing Team.

“Foi fantástico o Moto 1000 GP criar esse espaço. A meu ver, essa é a categoria para ter o maior volume de pilotos no evento, é onde as coisas têm de acontecer. Esse espaço era necessário”, opina. “Pilotar uma 600 cilindradas é uma escola bastante prazerosa, privilegia bastante a pilotagem, o detalhe, o capricho, o desenho da curva. A 1.000 é mais bruta, exige mais da parte física, é uma fase na carreira em que o piloto precisa chegar preparado”.

A partir da etapa de Curitiba, o Moto 1000 GP terá mais um título em disputa, neste caso para pilotos com idade mínima de 48 anos. Trata-se da GP Master, que nas sete etapas restantes para o fim do campeonato vai compor o grid da GP 1000, principal categoria do Moto 1000 GP, com pontuação distinta.