Uma equipe de investigadores da NASA mediu pela primeira vez a quantidade de água que a lua teria, analisando minúsculas partes de rocha derretida que se encontram dentro de cristais. Ao
derreter, descobriu-se que o teor de água na lua é 100 vezes maior do que os estudos anteriores sugeriam.
Os estudo concentrou-se em amostras lunares coletadas durante a última missão Apollo 17, em 1972. A famosa titânio de alta "solo de vidro laranja" de origem vulcânica foi analisada com um instumento chamado microanalisador de íons para medir o teor de água das inclusões, que foram formados durante erupções explosivas na lua há aproximadamente 3,7 bilhões de anos.
Por muito tempo se imaginou que a lua era apenas um satélite natural e poeirento da terra; um deserto no espaço, mas, agora, com essa pesquisa, os cientistas já falam numa lua completamente diferente: eles acreditam que no seu interior haja cem vezes mais água do que se pensava. As pesquisas continuarão e certamente ainda teremos muita novidade pela frente.
"Estas amostras fornecem a melhor janela que temos sobre a quantidade de água no interior da lua, de onde o vidro laranja veio", disse o membro da equipe científica de James Van Orman, da Case Western Reserve University, em Cleveland.
Sunday, Nov 24th
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