Depois da série de escâncalos envolvendo o nome do atual Ministro do Esporte Orlando Silva, a presidente Dilma Rousseff resolveu entrar pessoalmente na questão e, para começar, retirou
poderes de Silva. Para começar, a partir de agora, a prórpia presidente resolverá e decidirá tudo o que for relativo á Copa do Mundo de 2014.
Assim, com esta medida, Dilma centraliza tudo ao Palácio do Palansalto, ficando assim, nas mãos da chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A decisão foi tomada em virtude do desgaste do ministro com as denúncias de que estaria envolvido num esquema de corropção no Ministério dos Esportes.
Esta decisão da presidente Dilma, coloca ainda em dúvida a permanência de Orlando Silva na pasta. Dilma não está satisfeita com o trabalho de Orlando. Na segunda-feira, 17, ainda em Pretoria, na África do Sul, ela ficou irritada com o que leu na imprensa e chegou a telefonar para um auxiliar, a fim de saber quem disse que ela aprovava o trabalho do ministro. A proximidade de Orlando Silva com a CBF também estragou em muito o seu conceito perante a própria presidente e a opinião pública.
Na verdade, a presidente Dilma Roussef, está muito antenada com os anseios populare e, para completar, também tem uma certa antipatia ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, com quem tem uma relação muito reuim. Dilma não concorda em ceder poderes à CBF e também não quer Teixeira representando o Brasil em cerimônias oficiais; por iso convocou Pelé para fazer este papel. A relação entre Dilma e Teixeira é tão azeda, que quando do sorteio dos grupos das eliminatórias para a Copa de 2014, uma intrincada manobra de assessores, conseguiu afastar Teixeira de Blate e Pelé para que Dilma pudesse aparecer na foto oficial do evento.
Uma coisa podemos já deduzir acertadamente: os dias de Teixeira à frente da CBF estão com os dias contados - se não sair por bem, vai acabar tendo que sair por mal; o mal criado por ele mesmo!