Na noite desta sexta-feira (18/03), a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, recebeu os manifestantes que são contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, mais de 4 mil pessoas participam do ato.
Usando um carro de som, os organizadores criticaram o Juiz Sérgio Moro, os partidos de oposição e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Antes da marcha pela Esplanada, os manifestantes se concentraram na frente do Museu da República e por volta das 19h30 começaram a se deslocar para a frente do Congresso Nacional.
Com um laser potente, projetaram no Museu a frase "Não vai ter golpe!!!". Usaram camisetas vermelhas e exibiram cartazes em favor de Dilma e Lula, além de bandeiras do Brasil, do PT e do MST.
O trânsito foi interrompido nas avenidas que dão acesso à Esplanada dos Ministérios e cerca de 3 mil policiais acompanharam tudo de perto e garantiram a segurança.
UM BALDE DE ÁGUA FRIA
A empolgação dos manifestantes que apoiavam a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como Ministro da Casa Civil durou pouco. Enquanto a manifestação pró-Dilma ocorria na Esplanada dos Ministérios, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) já avaliava a liminar dos partidos PPS e PSDB e por volta das 21h20min desta sexta-feira (18) suspendeu a posse do investigado pela Operação Lava Jato.
Além dessa decisão, o ministro também comunicou que os processos que envolvem Lula devem ser devolvidos à 13ª Vara Federal, em Curitiba-PR. Portanto, voltam para a relatoria e cuidados do juiz federal Sérgio Moro.
Clique aqui e leia a íntegra da decisão do ministro Gilmar Mendes.
STF joga balde de água fria nos manifestantes do DF
