A Petrobras vendeu 7,8 milhões de m³/d de gás natural em leilão eletrônico realizado na quinta-feira (24/03), para fornecimento no período de abril a julho de 2011. O volume corresponde a 78% dos 10 milhões de m³/d ofertado. Todas as companhias distribuidoras de gás participaram e fizeram lances, convergindo para um preço que foi 38% menor do que o preço médio dos contratos de longo prazo.
Também em abril entram em vigor os primeiros contratos de venda de gás formatados para atender especificamente ao mercado secundário, outra modalidade que disponibiliza para as indústrias volumes de gás que não estão sendo consumidos pelas usinas termelétricas. Nesta nova dinâmica de mercado, conforme são conhecidos os despachos das termelétricas, a Petrobras confirma o direcionamento de volumes de gás para estes contratos, a preços competitivos em relação à alternativa do energético empregada nestas indústrias.
Cerca de 2,5 milhões de m³/dia já estão contratados para operar nesta nova etapa do mercado secundário. Somados aos 7,8 milhões de m³/d comercializados no 12° leilão de gás, o mercado de curto prazo atingirá 10,3 milhões de m³/d, um crescimento de 9,5% em relação às vendas de curto prazo para o período anterior (dezembro de 2010 a março de 2011).
A experiência adquirida desde o primeiro leilão de gás realizado em abril de 2009 permite à Petrobras inovar continuamente para melhor atender às expectativas dos consumidores. Ao conciliar as necessidades energéticas da indústria com a dinâmica do mercado de geração elétrica, a Petrobras mantém seu compromisso de oferecer às distribuidoras, em condições competitivas, o gás natural que as usinas termelétricas não vão consumir, por meio de leilões e contratos de alocação de curto prazo a menores preços em relação aos contratos firmes de longo prazo.
A criação deste mercado secundário de gás natural no Brasil foi possível devido aos investimentos realizados pela Petrobras para aumentar a produção nacional de gás natural; diversificar as fontes de suprimento a partir dos terminais de regaseificação de gás natural liquefeito em Pecém e na Baía de Guanabara; e ampliar a infraestrutura de transporte (gasodutos, estações e sistemas de compressão, city gates). Estes investimentos aumentam a oferta de gás natural e a flexibilidade no atendimento aos segmentos termelétrico e não termelétrico. A Petrobras reafirma que o objetivo dessas novas modalidades de comercialização é fazer com que a redução de preço chegue à porta de quem efetivamente usa o gás natural, o consumidor final.