O subsecretário de Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro, Márcio Motta, informa que mais dois corpos foram encontrados entre os escombros dos três prédios que desabaram na noite da quarta-feira (25/01) às 20h30 na Avenida 13 de Maio. Os corpos ainda não foram resgatados. No total, o Corpo de Bombeiros contabiliza cinco mortes (três corpos estão no Instituto Médico-Legal) e ainda procura 11 pessoas desaparecidas.
Motta também informou que os três prédios geminados seguintes ao Edifício Liberdade (lado direito) foram interditados por precaução. “Interditamos por prevenção, mas vistoriamos um por um e não há risco de desabamento”, garantiu.
Além desses edifícios, os prédios em frente foram evacuados para facilitar o trabalho dos bombeiros, o trânsito de retroescavadeiras, caminhões e ambulâncias. “Está descartada a possibilidade de desabamento dos demais edifícios”.
Toda a área está isolada, mas nas imediações o comércio funciona normalmente. Próximo ao trecho fechado, inúmeros curiosos e a imprensa, inclusive estrangeira, acompanha o trabalho dos bombeiros e da defesa civil.
Há também pessoas que trabalham no local como Elizabeth Souza Nascimento, funcionária do Theatro Municipal, que fica no lado esquerdo dos prédios que desabaram. No começo da manhã, ela chegou a entrar rapidamente no prédio, de onde viu o anexo da bilheteria atingido pelo desmoronamento. “Estava cheio de escombro e fumaça”, lembra.
O tenente coronel da Polícia Militar, Júlio Cezar Mafia, lotado em batalhão próximo ponto do desabamento esteve no local quando houve o primeiro resgate ontem à noite. “Vinhemos correndo assim que soubemos do ocorrido e encontramos o zelador que estava com a perna presa sentindo muita dor. Com a ajuda dos bombeiros e uso de muita técnica, conseguimos salvá-lo”, comemora.