O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido de R$ 115 milhões no 1º semestre de 2012, maior resultado da história da instituição financeira para o período. Na comparação com 2011, o
saldo é superior em R$ 4,13 milhões. De acordo com o balanço semestral, divulgado na terça-feira (29/08), o banco registrou a maior rentabilidade patrimonial (retorno do investimento) entre os bancos médios, que incluem as instituições com lucro líquido entre R$ 3 e R$ 30 bilhões – o BRB possui R$ 10 bilhões.
O Patrimônio Líquido, ou seja, os recursos próprios do BRB, alcançou R$ 869,78 milhões, apresentando crescimento de 9,29% em relação ao primeiro semestre de 2011. “Voltamos a abrir agências para as pessoas mais simples, além de novas lojas bancárias, que saltaram de 90 para 200. Estamos crescendo e desenvolvendo a economia da capital”, destaca o presidente do BRB, Jacques Pena.
Entre os principais avanços do banco está a ampliação da oferta de crédito. A carteira para Pessoa Física cresceu 28,6%, atingindo o valor de R$ 4,166 bilhões em junho deste ano. “Isso se reflete diretamente na população, que consegue ter crédito para financiar uma casa, um carro e realizar seu sonho”, ressalta o secretário da Transparência, Carlos Higino.
O aumento também foi verificado na carteira de crédito comercial. Em 12 meses, a modalidade passou de R$ 669,65 milhões para R$ 932,38 milhões, o que representa uma evolução de 39,2%. Na Carteira de Desenvolvimento, os créditos imobiliário, industrial e rural registraram salto de 19,75%, contabilizando R$ 607,49 milhões.
O estímulo do banco ao desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas incentivou a aplicação de 90% do crédito industrial, de R$ 11,76 milhões, no segmento. “As micro e pequenas empresas são maioria na Indústria. É importante que o BRB invista pesado em um dos setores que mais empregam em Brasília”, defende o secretário da Micro e Pequena Empresa, Raad Massouh.
Incentivo à agricultura – Os grandes e pequenos produtores também foram beneficiados com a liberação de R$ 73 milhões para o Agronegócio. Os principais destaques foram a aplicação de R$ 1,2 milhão para apoio à agricultura familiar por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), e de R$ 10 milhões para o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
Os índices demonstram a preocupação do BRB com o desenvolvimento dos pequenos agricultores e da agricultura familiar no Distrito Federal. “Brasília tem uma produção importante de hortaliças. Temos orgulho de financiar parte desse negócio, para abastecimento da própria população”, defende Jacques Pena.
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