Esporte & Cia

Sunday, Nov 24th

Last update:09:53:06 AM GMT

You are here:

Guido Mantega vê espaço para mais no PIB de 2013

E-mail Imprimir PDF

O crescimento econômico em 2014 poderá ser um pouco maior do que o registrado no ano passado, quando o Produto Interno Bruto (PIB) registrou expansão de 2,3%. A avaliação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que justifica a sua expectativa com base no aumento da liberação de crédito ao consumidor e a manutenção do crédito aos investimentos.

“[No ano passado] Tivemos um crescimento abundante para o investimento e apertado para o consumo. Não tenho uma projeção, mas teremos um crescimento sustentável em 2014, que poderá ser um pouco maior do que em 2013”, disse o ministro ao comentar o resultado divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mantega admitiu que o consumo vem crescendo em uma velocidade menor do que em períodos anteriores, mas ressaltou que esse aumento ocorre de forma satisfatória para as expectativas da equipe econômica do governo. Por outro lado, existe uma redução da inadimplência, lembrou o ministro. Dentro desse cenário de liberação de crédito para o investimento e para o consumo, a tendência é a melhora nas condições econômicas do país, segundo ele.

“É verdade que as instituições brasileiras estão mais prudentes e liberando menos crédito. Mas em algum momento passarão a liberar porque com as condições serão mais seguras. O consumidor voltará a ter espaço para adquirir um pouco mais de crédito”, disse.

O ministro voltou a projetar uma taxa de investimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de 24% até 2020. Mantega destacou ainda a melhora do fundamentos da economia, com a inflação sob controle e a manutenção da política fiscal.

Guido Mantega também avaliou que o aperto monetário do Banco Central (BC), com elevação dos juros para segurar a inflação em patamares aceitáveis ou até reduzi-la, tem um aspecto benéfico, com condições favoráveis ao crescimento. Ontem (26) o BC elevou pela oitava vez seguida a taxa básica de juros (Selic), que passou para 10,75% ao ano.

“Um dos aspectos do crescimento é a confiança. A confiança do consumidor. A confiança do investidor, que diminui quando a inflação está mais elevada. Ao tomar medidas que garantem que a inflação será reduzida, isso causa uma perspectiva positiva”, disse.