A capital brasileira, Brasília, enfrentou na sexta-feira, 09 de setembro de 2011, um dos seus dias mais críticos no que tange a qualidade do ar. Além da seca que assola a cidade há quase três
mêses, agora o que agravou a situação, foram focos de queimada na vegetação do Cerrado já castigada pela baixa umidade do ar.
Desde a madrugada do dia 9, centenas de bombeiros tentam apagar os focos, mas, os esforços têm sido ainda muito pequenos diante da proporção que o fogo tomou. Segundo informações da própria corporação, no Jardim Botânico, um grupo de 106 homens combate as chamas, sendo que dois aviões do Corpo de Bombeiros e outros dois contratados pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), também estão em ação.
A área devastada já chega a mais de 5 mil hectares, alcançando toda a reserva do Jardim Botânico e também áreas de proteção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além da fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB). Os bombeiros afirmam que o foco que atingia a região da Aeronáutica já foi controlado, mas ainda não está completamente apagado.
Vários projetos foram prejudicados. Pelo menos 40 pesquisas em andamento no Jardim Botânico foram consumidos pelas chamas, além da perda de flora e fauna nativa. Como consequência disso, o dia todo ficou muito complicado para os brasilienses que logo pela manhã, viram a cidade tomada pela fumaça carregada de dióxido de carbono. A fumaça das queimadas, mais a poluição dos carros, garantiram uma "sexta-feira infernal" em Brasília.
