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"Será um Natal sem greve" dizem as empresas aéreas

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O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) fechou na terça-feira (20/12) acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo (FNTTA), entidade ligada à Força Sindical com representatividade no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Amazonas.

O consultor de Recursos Humanos do Snea, Odilon Junqueira, considerou que o acordo praticamente encerra qualquer possibilidade de haver paralisação no setor às vésperas do Natal.

“As empresas aéreas estão empenhadas para que não haja nenhum transtorno no final do ano. Têm absoluta confiança nos aeronautas e aeroviários, sabem que são profissionais sérios e jamais entrariam nessa aventura de fazer uma greve na véspera do Natal, deixando a sociedade brasileira refém dessa situação”, disse.

Perguntado qual a chance que haver uma greve, Junqueira foi categórico: “zero”. Entre os motivos para o otimismo, ele ressaltou os ganhos obtidos pelas categorias de aeroviários (pessoal de terra) e aeronautas (tripulação).

“Foi feito um acordo possível. Repusemos integralmente a inflação. Os pisos salariais serão todos reajustados em 10%, assim como os tíquetes-refeição e as cestas básicas. Também foi criado um novo piso salarial para operadores de equipamentos”, informou.

O novo piso acordado será de R$ 1 mil para o pessoal que trabalha em terra, operando veículos de reboque e puxando cargas e bagagens. Antes a categoria não tinha piso unificado, o que permitia pagamento de valores diferenciados entre as empresas, geralmente abaixo do novo piso.

Da reunião, não participaram representantes dos aeronautas, que não fazem parte da FNTTA, nem da Central Única dos Trabalhadores (CUT).