Na noite desta quinta-feira (17/03), a presidente Dilma Rousseff foi noitificada sobre a comissão especial que analisará o pedido de impeachment que pode afastá-la do Palácio do Planalto.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acatou o pedido ainda no ano passado, no dia 2 de dezembro e o STF havia interrompido o tramite até que as regras do rito pudessem ser melhor esclarecidas.
Agora, a presidente precisa apresentar sua defesa por escrito no prazo de dez sessões ordinárias da Câmara. O tempo começa a valer a partir desta sexta-feira (18) e vai até as 19 horas do dia em que acontecer a última sessão.
Num rápido trabalho no plenário, 433 deputados se manifestaram favoráveis a emitir um parecer sobre as denúncias apontadas em farto documento encaminhado à Câmara em 2015 e emitido pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal. A chapa composta de 65 titulares e seus respectivos suplentes - indicada pelos líderes partidários, dará seguimento aos debates iniciais enquanto aguarda os argumentos de defesa da atual presidente.
Além do pedido feito pelos juristas, a presidente recebeu alguns anexos, dentre os quais, a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).
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