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As canoas havaianas na 9ª Volta à Ilha de Sto Amaro

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Presente em todas as edições, sempre figurando entre as melhores, a equipe Brucutus/RPK, de Bertioga, não teria como ficar de fora das cotadas no 9º Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas, no domingo (dia 30), com início às 9 horas na Praia da Aparecida, em Santos. Comandados pelo experiente Everdan Riesco, que se orgulha de ter participado de todas as provas da modalidade desde a sua chegada ao Brasil, em 2001, os remadores bertioguenses esperam uma nova grande atuação.

No ano passado, o grupo chegou a liderar a prova, mas como aconteceu em outras duas oportunidades, teve problemas com o barco de apoio e ficou na segunda posição. Desta vez, a história deve ser outra. “Vamos competir renovados, ou melhor, com vários atletas que estavam nas primeiras formações e voltaram”, informa Everdan Riesco, que trabalha como guarda-vidas em Bertioga.

“Muitos de nossos atletas foram para a nova e forte equipe do Yatch Clube SP. Eu também fui convidado, mas decidi ficar na Brucutus e chamei velhos parceiros. Não tivemos muito tempo para treinar e canoa é sintonia, mas a vontade e a força de vontade ajudarão muito”, acrescenta.

Riesco e equipe remarão confiantes no retrospecto positivo. “Das oito provas até hoje, ganhamos uma, fomos vice cinco vezes e terceiro mais duas. A Volta à Ilha de Santo Amaro é a prova que esperamos o ano todo, onde se sente o espírito real da canoa, a ligação dos atletas, onde o valor de grupo é alcançado”, comenta.

RIVAIS - Apesar da vontade de brigar pelo título, o capitão da equipe é realista e aponta a Yatch Clube SP como a grande favorita. “Eles formaram um time muito forte. Tem o Rafael Leão, que assim como eu, é o mais antigo nas provas e tem muita vivência, tem o Animal, o Serginho, o Alan e o Léo, do Rio de Janeiro. São atletas fortes, que conhecem bem a prova. Acho que nem mesmo a TriboQPira (atual pentacampeã e recordista) fará frente”, avalia.

Mesmo assim, Riesco sabe que numa prova com 76 km de percurso e duração média de 5 a 6 horas, onde fatores climáticos podem influenciar muito, tudo pode mudar. “A nossa vantagem é que conhecemos muito o Canal de Bertioga, onde é realizada boa parte da prova. Na canoa, contam muito a estratégia e o equilíbrio psicológico, além da força nas remadas”, comenta.

Além dos fatores da natureza, como ondulação, ventos, ele lembra outra situação. “Nós já temos a história do barco de apoio quebrar. Dessa vez, não vamos com uma catraia. Pegamos uma lancha, com um bote puxado atrás, para evitar qualquer problema”, finaliza Riesco.

Apontada como a maior longa prova de canoagem oceânica do Mundo, o 9º Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas terá 76 km de remadas ininterruptas, com largada e chegada na Praia da Aparecida, em Santos. Cada equipe contará com nove integrantes (três no revezamento, feito com a embarcação em movimento). As canoas costearão as praias de Guarujá, depois seguem pelo Canal de Bertioga, em meio à vegetação nativa, e no trecho final o Porto de Santos.

O 9º Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas tem organização da Canoa Brasil, com os patrocínios de Slide Glass e Caiaques e Canoas Opium. Apoio da Onbongo, Panificadora Rainha da Barra, Vit Shop, Navega Praia Grande, Gatorade, Prefeitura Municipal de Santos, 98 FM, Loucos Por Água e Agência Urbana.