Atletas de diversos países do mundo aguardam pelo início do 20º US Open de taekwondo, que será realizado entre os dias 17 e 21 de fevereiro, na cidade de Austin, Texas, EUA. Amanhã, os tatames do Austin Convention Center serão abertos, e a expectativa é de lutas altamente técnicas, que demonstrarão o nível e habilidade de cada competidor. O US Open é organizado pelo Comitê Olímpico dos EUA, que tem como presidente David Askinas.
Sob o comando dos técnicos Fernando Madureira, Mauro Hideki, Frederico Mitooka e do fisioterapeuta, Dr. Lucas Rabello, a seleção brasileira de taekwondo marca presença com 15 atletas, dentre eles: Aparecida Santana (até 62 kg), Márcio Wenceslau (até 58 kg), Marcel Wenceslau (até 63 kg) e Douglas Marcelino (até 87 kg), que também compõe a seleção brasileira das Forças Armadas.
"Essa é a primeira vez que participarei do Aberto dos EUA, mas sempre tive vontade competir lá, devido o alto nível que tem essa competição. Só estive ausente do evento nos anos anteriores, por falta de patrocínio", revelou Márcio. "O sistema de lutas nesta prova usa a nova tecnologia eletrônica, além do que, pode somar-se até 20 pontos no ranking internacional", completou.
Segundo Márcio, os participantes usarão os coletes eletrônicos, o que tornará os confrontos ainda mais difíceis para os brasileiros, já que em nosso País, ainda se usa o coleta tradicional. "Mas as minhas expectativas são sempre as melhores possíveis, pois acredito que tenho condições e experiência para vencer, mesmo o US Open não ser o meu foco principal. Neste momento, meu objetivo maior é retomar o âmbito competitivo, pois desde dezembro que não há disputas. Entretanto, se vier uma medalha de ouro, será muito importante", declarou o esportista.
As chaves das lutas serão sorteadas um dia antes do início do Aberto, e os brasileiros já sabem que encontrarão pelo "caminho", grandes adversários, que também estarão na seletiva para os Jogos Panamericanos, que acontece entre os dias 20 e 27 de março, em Lima, no Peru. "É importante estar junto deles, e até mesmo lutar contra eles. Assim, analisamos suas técnicas e preparação tática", esclareceu Márcio.