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O Brasil na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica

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A Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica conseguiu bons resultados na Copa do Mundo de Portimão, realizada de quinta (28) a sábado (30), em Portugal. O Brasil competiu no Conjunto, com as ginastas Luísa Matsuo,Maria Carolina Ricardo, Jéssica Maier, Débora Falda, Bianca Mendonça e Pâmela Oliveira, e no Individual, com Angélica Kvieczynski.

No primeiro dia, a Seleção de Conjunto fez bonito na série de 5 bolas, onde terminou na 10ª colocação (24.925) entre os 14 países participantes e, por pouco, não classificou, já que os oito primeiros colocados avançaram às finais. A ginasta Jéssica Maier comemorou o resultado.

"Competimos muito bem e, mesmo que, dessa vez, não tenhamos conseguido a classificação, estamos felizes, já que esse foi apenas o nosso primeiro campeonato", destacou Jéssica, lembrando que a Seleção de Conjunto passou por uma reformulação em fevereiro deste ano, com a chegada de novas ginastas e da nova técnica, Camila Ferezin.

No segundo dia, foi a estreia de Angélica Kvieczynski. A brasileira se apresentou no arco, ficou na 33ª colocação (24.650), e na bola, onde foi a 34ª (24.650). No sábado, Angélica Kvieczynski competiu nas séries de maças, onde ficou com a 46ª posição (22.100) e na fita, aparelho que conseguiu o 37º lugar (24.200).

No resultado final, Angélica Kvieczynski, que esteve acompanhada da técnica Anita Klemann, foi a 37ª colocada no individual geral, entre 49 participantes, somando 95.600 pontos nos quatro aparelhos. A russa Daria Kondakova foi a ginasta que mais pontuou, com 114.375.

A Seleção Brasileira de Conjunto voltou a se apresentar no último dia em Portimão, desta vez, com a série 3 fitas e 2 arcos, onde ficou na 13ª colocação, com 23.600. Na classificação geral, com a nota das duas séries, o Brasil terminou em 11º lugar, com 48.525.

A técnica Camila Ferezin ficou satisfeita com as apresentações do Conjunto. "O resultado foi muito positivo, pois conseguimos mostrar que o Brasil está em um bom momento. Foi muito bom receber elogios de outros países e sentir a boa repercussão internacional", destacou Camila, que elogiou um ponto específico das meninas no primeiro campeonato com essa nova formação.

"As meninas são novas. A maioria vivenciou uma experiência como essa pela primeira vez e foi uma boa estreia. Ganhamos do nosso maior rival, que são os Estados Unidos, já que o objetivo principal é o Pan, e fiquei muito satisfeita com a tranquilidade que essas ginastas tiveram na primeira apresentação em uma Copa do Mundo. Fizemos um trabalho pensando nisso e elas se saíram muito bem", concluiu Camila Ferezin.