A estratégia é básica e direta: escolher as ondas certas e trabalhar a velocidade e curvas longas. O brasileiro Filipe Toledo já sabe o que fazer para garantir boa atuação no J-Bay Open, a sexta
etapa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, a partir do dia 6, nas ondas de Jeffreys, na África do Sul. Ainda mais quando a estreia terá na mesma bateria o ícone Kelly Slater, logo no round 1. Os dois estão escalados para a sétima bateria junto com o australiano Matt Banting.
“Tenho de pegar só as ondas boas e não errar! Além disso, procurar trabalhar com bastante velocidade e curvas longas, finalizando bem cada onda”, ressalta o surfista de 21 anos, que fez a sua preparação “em casa” nas ondas de Upers, em Trestles, Califórnia/EUA. “Tenho aproveitado o swell que tem entrado direto aqui e treinando bastante em Upers, uma direita longa, que exige bastante do surfista”, comenta.
No ano passado, Filipinho terminou em 13º lugar, superado em menos de um ponto por Alejo Muniz, após uma boa apresentação, com notas 8,33 e 8,90. A expectativa é repetir uma boa performance. “E tentar avançar algumas boas baterias”, afirma o surfista, que só não espera ver novamente o problema com tubarões no evento. “Sempre fica aquela pontinha de medo, mas procuro não pensar e entrego nas mãos de Deus”, fala.
Filipe é o atual 17º colocado, somando apenas três das cinco etapas deste ano, e sabe que outro bom resultado lhe deixará em situação mais confortável. “Se eu conseguir ficar entre os 10 no final do ano, já estarei satisfeito, mas vou brigar sempre por melhores posições”, afirma Filipinho, que ficou fora de duas etapas na Austrália, após sofrer lesão no fêmur esquerdo na abertura do WCT, na Gold Coast.
Naquela disputa foi o terceiro colocado. Depois de intenso processo de fisioterapia, retornou no Rio, terminando em nono lugar. Na etapa passada, em Fiji, ficou na 13ª posição.
Sunday, Nov 24th
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