Esporte & Cia

Sunday, Nov 24th

Last update:09:53:06 AM GMT

You are here:

Disputa entre britânicos e brasileiros na classe Star

E-mail Imprimir PDF

A classe Star nos Jogos Olímpicos chega à metade do cronograma de regatas e as duplas da Grã-Bretanha e Brasil, favoritas ao ouro, protagonizam uma disputa emocionante pelas primeiras colocações. Com seis provas até agora e um descarte, os donos da casa e atuais campeões olímpicos Iain Percy/Andrew Simpson lideram com 10 pontos perdidos contra 14 de Robert Scheidt/Bruno Prada. Em terceiro lugar está a dupla Fredrik Loof/Max Salminen, da Suécia, com 17.

Nesta terça-feira (31), os rivais fizeram regatas parelhas, com uma vitória e um segundo lugar para cada parceria. "O campeonato está bastante acirrado com várias equipes velejando bem, principalmente os ingleses. Os campeões olímpicos surpreendem sendo velozes no vento de popa, que é nossa especialidade", revela Bruno Prada.

O proeiro, que completou 41 anos nesta terça-feira, explica que não vai ter comemoração. A cartilha que será seguida inclui descanso e fisioterapia. "Foram três dias desgastantes, principalmente nas regatas de hoje (terça) quando conseguimos resultados positivos. É hora de recuperar e voltar na quinta-feira para mais provas. Estamos felizes, já que voltamos para a briga depois de um dia irregular na segunda-feira", comenta Bruno Prada

As regatas da classe Star têm uma pausa nesta quarta-feira (1º) e só voltam no dia seguinte, na quinta-feira (2), com mais duas provas programadas. Serão 10 no total e a Medal Race, que tem peso dobrado e não pode ser descartada, no domingo (5).

Laser - Depois de uma boa estreia na segunda-feira (30), Bruno Fontes oscilou na classificação geral e está em 11º lugar na Laser, a apenas uma posição de entrar na medal race. Na primeira regata do dia, o velejador ficou em 12º lugar. Na última, o catarinense acabou em 19º. O objetivo do atleta é voltar ao top 10 nas duas provas marcadas para a quarta-feira. A liderança é do australiano Tom Slingsby.

Laser Radial - A brasileira Adriana Kostiw não teve um bom dia em Weymouth na classe Laser Radial. Com a mudança do regime de ventos, variando entre 13 e 16 nós, a brasileira teve desempenho irregular com um 27º e um 31º lugares. Agora, a atleta paulista ocupa a 21ª colocação geral, com 84 pontos perdidos. A líder é a irlandesa Annalise Murphy, que venceu as quatro regatas disputadas até agora.

Finn - Jorginho Zarif é o 19º na Finn em sua estreia nos Jogos. O jovem de 19 anos ficou em 16º lugar na primeira regata e na última do dia não conseguiu andar no bloco intermediário, caindo para 24º lugar. A liderança continua com dinamarquês Jonas Hoegh-Christensen, deixando o britânico Ben Ainslie 10 pontos atrás.

RS:X - A terça-feira (31) foi de estreia da RS:X, a chamada prancha à vela, com duas regatas no masculino e no feminino. O experiente Ricardo ‘Bimba’ Winicki está em 13º, após um 9º e um 14º lugares. O melhor do dia na flotilha de 38 pranchas foi o holandês Dorian Van Rijsselberge, com duas vitórias. No feminino, com 26 meninas na raia, Patrícia Freitas está em 14º, após fechar as duas provas em13º. A melhor média foi da espanhola Marina Alabau.

A vela na Olimpíada - Como é comum em olimpíadas, a competição de vela não é na cidade-sede dos Jogos de Londres. As regatas estão sendo disputadas em Weymouth, na costa sul da Inglaterra. O local é a sede da Academia Nacional de Vela, o principal centro da modalidade no País.

A disputa começou no domingo (29) e termina apenas no dia 11 de agosto, com afinal do Match Race feminino. As medal races para as demais classes serão realizadas entre os dias 5 e 9 de agosto.

Preparação ideal para os Jogos - A preparação da equipe brasileira de vela para Londres foi a melhor já feita para Jogos Olímpicos. Com o patrocínio do Bradesco, através da Lei de Incentivo ao Esporte, e a parceria com o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), a Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM) montou um calendário ideal para cada membro do grupo, aproveitou a área de Ciência do Esporte do COB para mapear as necessidades de cada atleta e montou uma equipe multidisciplinar para que nada faltasse aos velejadores.