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Na ginástica artística, Sasaki é 10º no individual

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Primeiro atleta do país a participar de uma final individual geral – a prova mais completa da ginástica artística – em Jogos Olímpicos, Sérgio Sasaki cumpriu seu objetivo na tarde desta quarta-feira, dia 1º, no North Greenwich Arena: com apenas 20 anos, está entre os dez melhores ginastas do mundo. Sasaki atravessou a prova de seis aparelhos oscilando entre o sétimo e o oitavo lugar. No entanto, um desempenho regular no último exercício, no solo, definiu a décima colocação, com 88.965 pontos.

Sasaki repetiu a performance das eliminatórias e novamente teve uma ótima atuação no salto sobre o cavalo, onde ficou com a quinta melhor nota entre os 24 finalistas, com 16.100 pontos. Nos exercícios de cavalo com alças, paralelas e barra fixa, o ginasta brasileiro também alcançou boas pontuações, sempre ficando entre os dez primeiros. A média diminuiu apenas no aparelho de argola e no solo.

À saída do ginásio, Sasaki mostrava-se satisfeito com o resultado histórico, mas já ambicionava metas maiores. “É importante cumprir aquilo a que me propus no início da competição. Sempre acreditei que o objetivo era algo plausível e conseguimos conquistá-lo, mas não posso deixar de evoluir. Quero entrar nos próximos Jogos Olímpicos para ser medalhista”, afirmou o ginasta.

Para ficar mais perto da nova meta, Sasaki quer se aprimorar nas argolas e recuperar a forma no solo, os dois exercícios em que ele considera ter ficado abaixo do ideal durante suas apresentações em Londres. A cirurgia no pé que ele realizou há quatro meses o fez optar por uma série no solo mais simples, sem o mesmo grau de dificuldade. “Não conseguiria fazer a mesma série com tão pouco tempo de recuperação. Minha série não é essa que eu tive que apresentar aqui”, afirmou.

Sobre o campeão olímpico Kohei Uchimura, Sasaki disse que o desempenho do japonês deve servir como inspiração para todos os ginastas. “Se ele é o espelho, nós temos que correr atrás dele. O Japão é uma escola de ginástica há muito tempo. Não nos diferenciamos tanto assim na técnica, mas eles ainda estão alguns passos na nossa frente”.