Melhor, impossível. A Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica manteve a superioridade e fechou a participação nos Jogos Pan-Americanos com três medalhas de ouro. A terceira e última conquista do grupo, formado por Dayane Amaral, Debora Falda, Luisa Matsuo, Bianca Mendonça, Eliane Sampaio e Drielly Daltoe (reserva na etapa de hoje) e comandado por Camila Ferezin, foi hoje (18), na final da coreografia com três fitas e dois arcos. Após empolgante apresentação, a equipe verde e amarela, segunda a entrar no tablado do Complexo Nissan de Ginástica, recebeu a nota de 24.775.
Antes desse triunfo, o Brasil havia sido tetracampeão pan-americano ao levar o ouro na decisão geral, domingo (16). Além disso, na segunda-feira (17), as ginastas venceram a final das cinco bolas.
No dia em que confirmou a terceira medalha dourada, o Brasil foi melhor que canadenses e americanas. As primeiras ficaram com a prata, após cravarem 24.650 pontos. Já o quinteto dos EUA fez 24.625 e conseguiu o bronze. Venezuela (22.425) e Cuba (21.450) fecharam a classificação.
Capitã do Conjunto brasileiro, Luisa Matsuo fez sua despedida da Seleção. Aos 22 anos, a atleta de Florianópolis mandou uma mensagem para as companheiras de equipe depois do triunfo em Guadalajara: "Deixo o legado para as meninas. Fiquei muito feliz de sair com três medalhas de ouro no peito depois de muita luta, muita dor. Não poderia ter sido melhor", afirmou.
Com os três ouros do Conjunto, a Ginástica Rítmica brasileira chegou a sete medalhas em Guadalajara. No individual, Angélica Kvieczyski ganhou três bronzes e uma prata. "Estou muito emocionada com os resultados da Ginástica Rítmica. Essas medalhas coroam o trabalho intenso realizado durante o ano. Ressalto a dedicação e empenho de todos em busca desse grande resultado. Destaco a superação da Angélica, que conquistou quatro medalhas", disse a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Luciene Resende.
