Robert Sheidt, dono de cinco medalhas olímpicas na vela (duas de ouro, duas de prata e uma de bronze), participa na segunda-feira (14/01), às 11 horas, no Yatch Club de Santo Amaro (YCSA), na represa de Guarapiranga, em São Paulo, da abertura da Copa de Estreantes de Optmist. A competição, que vai até quarta-feira (16) e reúne crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos, será aberta pelo Ministro dos Esportes Aldo Rebelo. Logo depois, no mesmo local, entre 18 e 25, será realizada a 41a. edição do Brasileiro de Optimist.
Ídolo da garotada, Scheit descobriu a vela através da classe optmist. "Eu tinha 9 anos e velejava junto com amigos no YCSA. Tínhamos um grupo unido, que pratica o esporte por diversão. Aos poucos começamos a disputar regatas e a coisa foi ficando mais séria", diz ele.
Para incentivar os pequenos velejadores no seu clube e na Guarapiranga, o velejador abriu uma brecha em seus treinos para o Brasileiro de Laser, campeonato com início em 19 de janeiro, em Porto Alegre (RS). Para Scheidt, a volta à categoria em que o consagrou e em que ganhou duas medalhas olímpicas de ouro e oito campeonatos mundiais, vem superando todas as expectativas. Em sua primeira competição, em setembro, ele venceu o Campeonato Italiano de Classes Olímpicas. Depois, em dezembro, dominou o primeiro final de semana do Campeonato Paulista e não competiu no segundo porque foi treinar no Rio de Janeiro.
"Acho que, por ter voltado a competir em setembro do ano passado, após o recesso das Olimpíadas, já estou em um nível muito bom. E eu não parei de velejar em momento algum. Estava na Laser ou na Star", afirma ele. "Agora o mais importante é administrar as lesões. Tenho uma boa programação de exercícios, fisioterapia e acompanhamento durante as competições. No Campeonato Paulista, consegui velejar três dias seguidos sem sentir dor alguma, o que é difícil na Laser, que exige muito mais do corpo".