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Celso Filetti no desafio da 6ª Volta à Ilha de Santo Amaro

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A experiência vai contar, mas será preciso força, resistência, estratégia e determinação. O santista Celso Filetti quer remar forte no desafio da 6ª Volta à Ilha de Santo Amaro de canoas individuais, duplas e de surfski, nos próximos dias 15 e 16. Com percurso de 77 km, entre trechos de mar, rio e do porto de Santos, a prova passa por três cidades, Santos, Guarujá e Bertioga e é apontada como a maior disputa de resistência da modalidade da América Latina.

Depois de já ter feito muito bem essa competição em canoa havaiana individual, onde é hexacampeão paulista, brasileiro e sul-americano master, dessa vez Celso quer competir com o surfski, modalidade que é um dos pioneiros no Brasil e vem ganhando força e adeptos. A embarcação é um caiaque aberto, longo, estreito, exigindo muita perícia, sendo rápido em longas distâncias e eficaz para remar em ondulações.

“O surfski é mais rápido e prazeroso. O legal é que estou ajudando uma modalidade nova no Brasil a crescer e o nível está bem alto”, comenta o atual campeão paulista master e do Aloha Spirit na modalidade, empolgado com a prova. “É um grande desafio. Você precisa estar bem preparado”, comenta o atleta de 49 anos e um dos maiores entusiastas das canoas havaianas e agora do surfski.

Além de já ter disputado a Volta à Ilha de Santo Amaro individual, Filetti é um dos veteranos na prova de OC6 e, por isso, conhece bem tudo o que enfrentará. “Fomos pentacampeões e já estive nessa prova oito anos. O percurso é lindo, mas exige muito do atleta”, relata.

A prova terá quatro “pernas”. No sábado, dia 15, às 8 horas, largada do Forte São João, em Bertioga, com chegada no Canto do Tortuga, em Guarujá, com 22 km de remadas.  No mesmo dia, às 14 horas, do Canto do Tortuga até a Ponta da Praia, em Santos, com 20 km. No domingo, os atletas voltam ao mar às 8h, saindo da Ponta da Praia até o Monte Cabrão, passando pelo Porto e pegando o Canal de Bertioga, somando 13 km.

Depois, 14 horas, o trecho final, do Monte Cabrão até o Forte São João, com outros 22 km. “É uma prova que vem crescendo muito, bem organizada e que nos motiva a competir pelo desafio, pela dificuldade. Os irmãos Everdan e Vagner Riesco são dois grandes incentivadores das remadas e estão de parabéns pelo excelente evento, que deveria ser internacional”, completa Filetti.