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Ribeirão Preto se prepara para recebe a Stock Car

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A expectativa dos pilotos para a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, marcada para domingo, em Ribeirão Preto está sendo muito grande. Pela primeira vez na história recente da categoria os treinos e corrida serão concentrados em apenas dois dias, justamente em um circuito que tem características muito diferentes de um autódromo permanente - o que cria mais obstáculos para o trabalho das equipes, que precisaráo adaptar seus carros para um circuito levemente modificado. Em relação a 2010, o traçado da cidade paulista agora mede agora 2.395 metros, cerca de 125 a mais do que no ano passado, e tem largura média de 10 metros.

Duda Pamplona e Felipe Maluhy concordam que corridas de rua desfrutam de um charme especial em qualquer categoria do automobilismo e, no que se refere à Stock Car, essa atração é ainda maior, como explica Maluhy:

"Nas corridas de rua, o referencial de visão do público é bem diferente do que num autódromo. Tanto em Salvador quanto Ribeirão Preto os torcedores locais são privilegiados em relação a aqueles que nos prestigiam nos autódromos. No caso do circuito paulista, eles poderão curtir muito mais este ano, consequência das melhorias feitas no traçado."

As mudanças mencionadas por Maluhy referem-se a alterações que deverão proporcionar velocidades médias mais alta do que em 2010, quando a pole position foi obtida por Átila Abreu com o tempo de 1m8s910 e a 118,6 km/h. Na esperança de facilitar as ultrapassagens e proporcionar um espetáculo mais emocionante, a prefeitura local alterou e alargou vários pontos do percurso na esperança de permitir mais disputas. Um outro ponto, porém, certamente vai causar transtornos aos times: a distância entre o pit lane, os boxes, o local das garagens e o estacionamento dos caminhões das equipes.

Duda Pamplona lembrou que o formato de boxes e pit lane em locais separados existe e funciona bem em vários circuitos norte-americanos, mas observou que na maioria deles os caminhões das equipes ficam estacionados em local de fácil acesso às garagens e os times têm uma estrutura que permite levar ao pit lane um equipamento apropriado. O piloto e chefe de equipe acredita, porém, que esse tipo de problema pode ser sanado em breve:

"Notamos que há interesse da prefeitura local em melhorar a cada ano, e isso é muito bom. Em outras palavras, porém, neste fim de semana nosso desafio vai além da pista."