O fechamento do Autódromo Internacional de Curitiba é uma enorme perda para o automobilismo nacional. Nisso, todo o mundo do automobilismo, fãs e profissionais, é unânime. Para os pilotos
da Ipiranga RCM, Thiago Camilo e Galid Osman, o circuito de 3695 metros do município de Pinhais é particularmente marcante.
No Dia dos Pais de 2006, 13 de agosto, Camilo venceu diante de seu pai e grande incentivador, Bel Camilo, que subiu ao pódio para comemorar. A vitória seguinte em Curitiba veio em 20 de março de 2011, e foi igualmente marcante. Depois de sete anos na equipe de Mauro Vogel, Camilo estreava na Ipiranga RCM, e venceu espetacularmente, largando da 11ª posição. E no dia 2 de agosto de 2015, o Chevrolet número 21 apagou, ficou muito lento na reta dos boxes e foi atingido pelo carro de Felipe Fraga, que vinha a mais de 200 km/h. Foi o acidente mais grave da carreira do piloto paulistano de 31 anos, a duas semanas da Corrida do Milhão, que Thiago Camilo venceu usando uma proteção especial no tornozelo esquerdo, com diversas lesões. “É uma pista que me traz lembranças muito fortes, sem dúvidas, mas a tristeza maior é pelo fato de o automobilismo brasileiro estar perdendo mais uma praça de alto nível, a exemplo do que já aconteceu com o Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro”.
Galid Osman, que venceu em Curitiba na Fórmula Renault, marcou em 30 de maio de 2015 sua primeira pole position na Stock Car. A última chance de vencer em Pinhais na principal categoria do automobilismo brasileiro virá no próximo domingo. “É muito chato a gente perder um autódromo como esse, que tem pista e infraestrutura como poucos no país, além de ser a sede da Ipiranga RCM. Mas vamos com tudo, se despedir com uma vitória é o que todos querem e será uma corrida especial”.
Sunday, Nov 24th
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