Rubens Barrichello teve o primeiro contato oficial com um carro da Stock Car na manhã da segunda-feira (15/10) no Autódromo de Curitiba. O piloto começou a andar às 9 horas, deu algumas voltas e fez várias paradas para receber e passar informações para o chefe da sua equipe, Maurício Ferreira, e se entrosar com o carro e com os membros da escuderia. Apesar de ter andado pouco, pois terá direito somente a três horas de treinos para conhecer o carro da principal categoria do automobilismo nacional, Rubinho deixou em aberto a possibilidade de também participar da prova de Curitiba, no próximo final de semana, no dia 11 de novembro, em Brasília, além, é claro, da Corrida do Milhão Goodyear, no dia 9 de dezembro, o motivo que o levou a correr na Stock Car.
``Quando a gente faz algo com o coração, sempre faz bem feito. Tem gente que fala de mim na Fórmula 1, mas quantos de lá também tiveram a chance de guiar um Stock, um carro de uma categoria importante como essa brasileira? Estou recomeçando a aprender aos 40 anos``, disse Rubinho que ficou 19 temporadas na F1 e neste ano correu na Fórmula Indy nos Estados Unidos.
Até o final da tarde ele fará a quantidade máxima de voltas possível e no final do dia realiza a simulação de uma prova, com 40 minutos seguidos. Até lá, o recordista em participações na Fórmula 1 (326 corridas) já terá conhecido e se adaptado um pouco mais o carro de Turismo, algo difícil para quem nas duas últimas décadas só pilotou monopostos, ou seja, carros abertos e com rodas descobertas.
``Meu objetivo nesses treinos é me adaptar o melhor que puder ao carro e à pista, pois não corro aqui em Curitiba desde 1989. Quando terminar o treino fecho a porta, converso com a equipe e penso direitinho se faço as outras duas etapas``, completou Barrichello.
Novo banco
Rubinho foi o primeiro piloto a testar, na pista, o novo banco da categoria. Feito e projetado especialmente para a Stock Car, o banco atual é de fibra de carbono e com várias outras inovações que os colocam entre os melhores do mundo.
``Esse banco é mais seguro, então, não tem nem o que falar. Temos de usar e pronto. É como quando o Hans (Head and Neck Suport) ficou obrigatório. Machucava um pouco o ombro, mas nos acostumamos. Tudo o que for para melhorar e dar mais segurança é bom``.