As informações sobre a americana Stacy Sycora, jogadora da equipe Vôlei Futuro, que disputa a Superliga Feminina de Vôlei continuam desencontradas. Enquanto alguns tentam esconder a
gravidade da situação, há os que jogam a toalha e colocam a jogadora numa realidade quase cruel.
O ônibus que transportava a delegação de Araçaçtuba na noite da terça-feira, 14 de abril de 2011, tombou cerca de 500 metros do Ginásio José Liberatti, em Osasco, onde as jogadoras participariam de jogo contra a equipe local. Depois do acidente, a Confederação Brasileira de Voleibol divulgou nota informando sobre o ocorrido, avisando que ainda não havia nova data para o jogo e que todos os feridos tiveram pronto atendimento. Também segundo a nota, não havia nenhum integrante da equipe gravemente ferido, entretanto, parece não ser bem esta a verdadeira situação.
A americana Stacy Sycora, eleita a melhor líbero do mundo, continua internada no Hospital Sírio Libanês e segundo o que apurou o canal "Sportv", que entrou em contato com um médico que atendeu a americana, Stacy apresenta traumatismo crânio-encefálico. Foram detectadas pequenas hemorragias no cérebro. Por conta deste quadro, a equipe médica monitora a pressão interna no crânio da atleta por meio de um catéter.
Ainda segundo o apurado, Stacy está sedada e os médicos aguardam que o cérebro absorva a hemorragia. Como o quadro é estável, não há a necessidade de cirurgia. O hospital não estaria divulgando boletins médicos sobre o quadro da americana, porque por enquanto não recebeu o aval de algum parente.
O que mais surpreende neste caso é o fato de não serem tomadas providências mínimas para colaborar com a segurança das atletas quando em trânsito (aéreo ou terreste). Por que motivos afinal, as atletas não estavam usando cinto de segurança dentro do ônibus? Enviamos email solicitando maiores informações à assessoria de imprensa do Vôlei Futuro e até o momento não recebemos nenhuma resposta.
