A classificação do Brasil para a final do torneio masculino de vôlei colocou a equipe comandada pelo treinador Bernardinho em sua terceira decisão olímpica consecutiva e a deixou mais perto de seu terceiro ouro da competição. Mais do que isso, a confirmação de mais um pódio representou a conquista de um recorde pelo país. Pela primeira vez na história, uma delegação brasileira conquista 16 medalhas em uma mesma edição dos Jogos. A melhor marca anterior – 15 medalhas – havia sido estabelecida em duas oportunidades: Atlanta 96 e Pequim 2008.
No quadro de medalhas de Londres 2012, o Brasil aparece com dois ouros, duas pratas e oito bronzes. Mas, com o número de pódios já garantidos pelo país, esse total chega a 16, uma vez que ainda falta a definição das cores das medalhas a serem conquistadas pelo futebol masculino, vôlei masculino e feminino e pelo pugilista Esquiva Falcão, todos na final olímpica.
O vôlei masculino teve atuação impecável nos 3 a 0 sobre a Itália, tanto numa análise individual dos jogadores quanto numa avaliação do conjunto. O último obstáculo agora rumo ao tricampeonato – foi campeão em Barcelona 92 e Atenas 2004 – é a Rússia, neste domingo, 12 de agosto, às 9 horas (horário de Brasília).
‘’Vamos celebrar a vitória sobre a Itália só aqui no ginásio. Quando sairmos, o foco muda. O jogo com a Itália vira passado. E também não podemos ficar pensando no jogo com a Rússia pela fase de classificação (o Brasil ganhou por 3 a 0). É outra situação e a Rússia fez mudanças no time. Mas acho que esse grupo de jogadores merece ser reverenciado no Brasil por estar chegando à terceira final olímpica consecutiva e por tudo o que fez nos últimos anos’’, afirmou Bernardinho, no comando da equipe desde 2000. ‘’Demos o penúltimo passo rumo ao nosso objetivo, mas não podemos nos iludir achando que será fácil contra a Rússia. Precisamos manter a postura que mostramos em quadra diante da Itália’’, completou Lucão.