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Osasco vence Campinas e segue bem na Superliga

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O Campinas saiu na frente do placar, mostrou determinação, mas não conseguiu superar o Osasco na abertura do playoff semifinal da Superliga feminina 2012/13. Na manhã do sábado (9/3), no ginásio José Liberatti, em Osasco, as donas da casa fizerem 3 sets 1, parciais de 22/25, 25/10, 25/16 e 25/20, em 1h49. Agora, as comandadas de Zé Roberto precisam bater as adversárias na próxima sexta-feira (15), às 21h, em Campinas, para provocar o terceiro e decisivo confronto da série.

O técnico Zé Roberto lamentou os erros de sua equipe. "Fizemos um primeiro set muito bom, agredindo no saque, marcando bem e atacando com eficiência. Mas no segundo set tivemos uma queda vertiginosa em todos os fundamentos. Ainda conseguimos brigar mais no quarto set. Infelizmente, não conseguimos fazer o jogo tático que esperávamos. E contra um time como Sollys, que não perdoa os seus erros, realmente fica difícil", disse o treinador.

Zé Roberto usou todas as armas disponíveis para tentar bater o adversário. Colocou em quadra as três levantadoras, trocou as centrais e até Soninha, que após a cirurgia na cervical para correção de uma hernia de disco só fazia fundo de quadra, foi pela primeira vez à rede. Mas agora o treinador foca no próximo confronto. "Vamos seguir estudando o time de Osasco e espero que as nossas jogadoras entendam como precisamos jogar para brigar pela vitória. Certamente vai ser difícil de novo", completou.

Walewska foi a jogadora mais consistente do Campinas em quadra e maior pontuadora do time, com 12 acertos. Para a experiente central, o time campineiro sentiu uma pressão que não existia. "Começamos superbem, sem a responsabilidade do favoritismo, que é deles. Aí ganhamos o primeiro set e `vestimos` essa responsabilidade. É claro que tivemos erros técnicos e táticos que precisam ser corrigidos, mas precisamos fazer o jogo, do início ao fim, soltas, sem pressão. No quarto set até conseguimos voltar a fazer isso, mas não deu", avaliou a capitã do Campinas.

Rosamaria citou ainda a dificuldade na recepção. "Nosso passe teve dificuldades, mas também acho que faltou arriscar mais. Sabemos que eles são um grande time e se você não tentar nada diferente, não vai ganhar. Esse era um jogo de risco e não arriscamos. Fazer só o arroz com feijão não vai adiantar", acrescentou a caçula da equipe com apenas 18 anos. Além dos 12 pontos de Walewska, Pri Daroit e Ramirez contribuiram com 11 cada uma, enquanto Vasileva anotou mais oito.

Apesar da lotação completa do ginásio, com 5 mil pessoas, a torcida Força Azul veio de Campinas e conseguiu marcar presença incentivando o seu time o tempo inteiro.