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Fabi disputa a sua 8ª final seguida na Superliga Fem.

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"O título mais importante é o próximo". Esse é um dos muitos ensinamentos que a bicampeã olímpica (Pequim/08 e Londres/12) Fabi aprendeu com o técnico Bernardinho, com quem convive há oito temporadas na equipe do Rio de Janeiro. E é com essa determinação que a líbero buscará o octacampeonato para a equipe carioca na Superliga - o seu sexto título pela equipe carioca, time que defende desde 2005. A partida final, entre Rio de Janeiro e Osasco, será no próximo dia 7 de abril, às 10 horas, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Fabi participou de sete das oito últimas finais consecutivas entre as duas equipes. E garante que, a cada ano que passa, torna-se mais difícil chegar à decisão. "O campeonato está cada vez mais equilibrado", avalia a jogadora, que disputa sua 15ª Superliga. Em sua opinião, a partida terá novamente todos os ingredientes de um grande clássico. "Por ser um jogo único, o confronto traz à tona não só fatores técnicos e táticos, mas o coração. As duas equipes já protagonizaram os jogos mais disputados desta Superliga, no turno e returno. Agora vale o título", acrescenta ela, que vai para a sua oitava final seguida.

Das sete decisões que disputou contra Osasco, Fabi lembra de duas com um carinho especial. A de 2005/06, logo que chegou ao time, quando a final ainda era disputada em uma melhor de cinco jogos. "Tínhamos um timaço. Vencemos o quinto jogo por 3 a 0, no Caio Martins lotado. A melhor de cinco mexia ainda mais com a rivalidade entre as duas equipes", recorda.

A outra final memorável é a de 2008/09, já em jogo único, disputada no Maracanãzinho. "Estávamos perdendo o quarto set por 24 a 23, conseguimos virar e empatar em 2 a 2. Lembro que a entrada da Monique no lugar da Joycinha foi decisiva. No quinto set, a Monique permaneceu em quadra e foi responsável pelos últimos seis pontos seguidos. Não éramos favoritas e ainda vencemos de virada", vibra Fabi.

Feliz com tudo de bom que a vida tem lhe proporcionado, Fabi diz que é um prazer brigar por mais um título pela Unilever. "É um privilégio ser carioca e jogar nesta cidade, num time que se tornou a cara do Rio", resume. Aos 33 anos, vinte e um deles dedicados ao vôlei, que começou a jogar aos 12 no Flamengo, Fabi lembra que a torcida carioca teve um papel decisivo para o time chegar a mais uma decisão. Das 22 partidas que disputou, entre a fase classificatória, quartas de final e semifinal, a Unilever perdeu apenas duas, ambas fora do Rio.

"Temos um público fiel. Ao longo dos anos, tenho acompanhado o crescimento de nossa torcida. Nesta temporada não perdemos em casa. Faça sol ou faça chuva, sabemos que podemos contar com eles, com os gritos, com o incentivo. Já conto com essa galera lá no Ibirapuera para empurrar o time rumo ao título", convoca.

O Rio de Janeiro tem a equipe heptacampeã da Superliga Feminina de Vôlei, a mais vencedora da história da competição. Na edição 2011/12, o time carioca conquistou o vice-campeonato. A equipe também soma em seu currículo nove títulos estaduais, os últimos oito deles consecutivos.

Final

07/04 - 10 horas - Unilever X Sollys/Nestlé - Ibirapuera (SP) - TV Globo

Semifinal

1º jogo - Sesi - SP 1 X 3 Unilever - Vila Leopoldina (SP)
2º jogo - Unilever 3 X 0 Sesi-SP - Maracanãzinho (RJ)

Quartas de final

1º Jogo - Unilever 3 x 0 Rio do Sul - Tijuca Tênis Clube - Rio de Janeiro/RJ
2º Jogo - Rio do Sul 0 X 3 Unilever - Artenir Werner - Rio do Sul/SC